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Foto do escritorGenival Dantas

O horário eleitoral serviu apenas para mostrar a pusilanimidade de candidatos







Velhos vícios, trapos remendados         03/10/2024

 

 

Com o fim do horário eleitoral gratuito, de gratuito não tem nada, além de se mostrar ineficiente, pelo menos aos candidatos aos Executivos municipais, não acrescentou nada em termos de dirimir dúvidas positivas, ao contrário, trouxe mais pontos de interrogações, pois a idiossincrasia da maioria dos candidatos, pelo menos em São Paulo, nada contribuiu além dos pontos negativos.

 

Nunca na história política de São Paulo, tivemos tantos candidatos sem a postura necessária de um verdadeiro postulante ao cargo de prefeito da nossa Capital, candidatos sem o mínimo preparo político e intelectual que viesse a induzir o eleitor a pensar em votar em qualquer daqueles cidadãos que se colocaram perante as câmeras de TV em busca da preferência do eleitor pasmado.

 

Não fora a determinação da candidata do (PSB) Tabata Amaral, mesmo sendo ignorada pelos demais concorrentes, mandou seu recado com argumentos elucidativos quando teve oportunidade de fazê-los; ficando o troféu incongruência o candidato do (PSDB) José Luiz Datena, melhor teria sido se ele tivesse feito como das vezes anteriores e desistido da candidatura antecipadamente.

 

Os três candidatos que, pelo menos aos olhos das pesquisas, continuam com chances reais, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), e o Pablo Marçal (PRTB). A candidato do (NOVO) Marina Helena, muito embora não tenha decepcionado como uma pessoa preparada intelectualmente não tenha se justificado como candidata, pelos resultados pífios apresentados até agora.

 

Os três melhores candidatos na colocação das pesquisas partem para o tudo ou nada, objetivando ganhar a preferência, nos momentos finais, do voto útil, tanto a esquerda como a direita não querem ficar fora do segundo turno, provável. Esse apelo denota mais uma vez a falta de capacidade dos candidatos de uma postura criativa e de amplo convencimento, sobrando aos competidores uma fórmula arcaica, superada, descabida e “démodé”.

 

Genival Torres Dantas

Poeta, escritor e Jornalista



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