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Foto do escritorGenival Dantas

O homem e a dualidade, de caça a caçador (16/02/2020)




Nos últimos tempos temos enfrentado usa série de ações intervenientes em nossas vidas provocadas por atos naturais, outros nem tanto, na sua maioria provocada pela leniência humana ou mesmo atitudes insipientes. Temos lutado contra uma quase epidemia, com a presença, inicialmente surgido na China, infectado e matado pessoas, debitado a um vírus denominado de novo Coronavírus, se é novo ele já existia, mas por negligência do próprio homem ele não foi debelado ou mesmo controlado por meio de vacinas ou outro meio de combate.


Agora corremos em busca de uma solução imediata, porém mesmo que surja essa solução ela não virá tão urgente quanto necessitamos, há todo um processo de pesquisas, testes até chegar ao uso humano. Estamos sendo vítimas da nossa própria indiferença para o perigo que nos rodeia, a impressão que fica é que estamos piorando quando se trata dos cuidados com a nossa própria raça, enquanto somos verdadeiros aficionados no cuidado com o novo, as máquinas superdotadas inventadas pelo próprio homem, relativizamos a mais cara e insuperável máquina humana que é o nosso próprio corpo e vida.


No último dia 13 o mundo foi surpreendido com a notícia que os nossos pesquisadores na Ilha Marambio, na Península Antártica marcou, às 13h a mais alta temperatura naquela região, de 20,75°C, quando a temperatura por lá oscila entre -30°C e -65°C, portanto uma diferença muito grande de temperatura.


O que pode ocasionar esse comportamento da natureza, sabemos que a temperatura aumentou no último ano +3°C em todo o planeta e é do nosso conhecimento que há um verdadeiro degelo nas nossas regiões mais geladas, consequentemente ocorre aumento do nível do mar sentido nos litorais e, por conseguinte o avanço das águas do mar sobre a terra se é uma reação direta ainda existe muita controvérsia entre os estudiosos do setor.


O que temos certeza é que temos contribuído bastante com a poluição da atmosfera com a nossa irresponsável teimosia em intoxicar o ar com queimadas das matas e vegetações, uso indiscriminado de combustíveis fósseis e até mesmo gases para uso em ar condicionados e outros equipamentos propulsores do conforte de parte da humanidade, nem todos têm esse privilégio de uso, até mesmo a criação de gado é citado como um dos poluentes da atmosfera por produzirem gases ofensivos ao meio ambiente.


No Brasil surge uma polêmica que tem causado dissabores e prejuízos ao próprio homem que é administrado por ele próprio. Trata-se das milícias nas grandes cidades, se elas são mantidas por facções políticas da corrente A ou B, ou seja, de esquerda ou direita, até mesmo de ambas, surge o momento de se pensar numa convivência mais humanizada e longe da busca pelo dinheiro fácil e perigo de ser conseguido.


A morte da vereadora Marielle, do Rio de Janeiro, e já fez aniversário de morte, e o recente assassinato do ex-capitão da polícia militar do mesmo Estado, porém morto pela polícia baiana, levantou um assunto que é recorrente em nossos noticiários que é sobre as milícias e seus estragos que elas fazem nas comunidades mais carentes. A referência do uso dessa contravenção, ou mesmo transgressão das leis é verificada na periferia carioca, mais comunidades mais simples.

A atividade dessa classe é sentida nos serviços de vendas de terrenos ou mesmo imóveis em locais de propriedade pública.


Uso de internet e sinais de Tv a cabo, energia elétrica e gás encanado, com utilização de desvios de instalações em uso, o chamado gato. Além dessa prática há a prestação de segurança aos comerciantes que se sentem desamparados pela própria segurança pública e são obrigados a contratarem esses serviços ilegais e imorais por pressão das próprias milícias.

O que nos assusta é que há o envolvimento de traficantes de drogas e até mesmo de políticos inescrupulosos voltados para o mundo da criminalidade, fazendo uso dessa mão de obra desqualificada, dão cobertura aos marginais que garantem uma fatia do eleitorado que votam nesses patifes para não se sentirem seus serviços prejudicados ou quando não pagam com a própria vida, um verdadeiro submundo de cão.


Esse crime organizado já extrapolou os morros pobres do Rio de Janeiro, operam em outras cidades, com o mesmo modus operandi e igual violência. Só há uma formula de nos vermos livres dessa modalidade de sociedade ultrajante e promíscua, isolarmos esse tipo de gente da nossa convivência e como afastar esses desclassificados da sociedade honesta se até mesmo os nossos governantes nem todos, mas uma parcela dela vive em conluio com essa gentalha do crime.


Cada vez mais fica evidenciado que os três poderes da República têm ligações com o crime organizado, Executivo, Judiciário e Legislativo, nesse caso a quem apelar, só não sabemos identificar ainda quais os graus e níveis da hierarquia administrativa, Federal, Estaduais e Municipais. Até fazermos uma verdadeira faxina pública morrerá o burro e quem tange.


Genival Torres Dantas

Poeta, escritor e Jornalista


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