Novo governo velhas práticas 11/03/2023
Tem dias que acordamos nos sentindo até mesmo fora da casinha, tipo, imaginando os motivos pelos quais a União Soviética de um momento para outro se desfez, todos sabem seu estado falimentar, naquele momento, não havia outra saída senão a cisão entre Estados e o recomeço de uma nova época, na tentativa de segurar os custos administrativos e fugir de uma guerra silenciosa (guerra fria) e cara contra o Ocidente, sobretudo EUA.
Se repassarmos ao nosso Estado brasileiro, em uma desestrutura organizacional, daí o fim da República Federativa do Brasil, isolando-se os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, seria uma verdadeira maratona para se acomodar a distribuição dos funcionários federais e seus respectivos custos aos antigos Estados federações, de forma equitativa, respeitando a capacidade financeira de cada Estado e suas necessidades reais.
Por muitos anos, décadas, os Estados (novos países independentes) teriam que arcar com um custo que viria de arresto, tanto com os ativos como os inativos, entretanto o grande volume resultante do esquema de corrupção recorrente ia ser eliminado, seria uma forma de desatar esse nó nórdico, mais conhecido como um câncer permanente e transferível até mesmo pelo ar que se propala nos corredores e gabinetes das repartições públicas do federalismo.
Claro que seria uma maneira de parar os repasses financeiros dos maiores produtores para os menos produtivos e pobres da atual federação, muitos teriam que ser ajudados de forma direta e indireta, como compra das suas produções locais, normalmente do agronegócio e até mesmo abertura de indústrias, como filiais, além de manter a relação comercial, além dos laços afetivos e até familiares, a economia das duas partes seriam beneficiadas.
Fico imaginando Brasília, como um Estado, tendo que produzir para sua sobrevivência, sem os gafanhotos, políticos, espalhados pelo antigo território nacional, tipo revoada procurando plantações mais fartas até tudo ser dizimado e voo retomado em busca de outros caminhos. Quanto São Paulo não ia desenvolver, com abertura de fábricas e comércios por novos mercados, 27 no total, seria o sonho do paulista desbravador e empreendedor e um verdadeiro pesadelo para os mais pobres.
Isso não passa de conjecturas e ilusões, pensando em eliminar os que vivem do suor alheio, por entre sombras e ar condicionados, explorando os que efetivamente trabalham e ficam receosos que um dia, os que têm como profissão tomar terras e casas dos que trabalharam, para essa finalidade, certamente, também iriam ser eliminados nesse novo conceito de Nação, independente e sem a estrutura exagerada e cara para os padrões do atual Brasil.
Vendo o desespero do atual governo em tentar implantar mais impostos, inclusive nas exportações, sem nenhum anúncio de contenção de despesas, verdadeiro caminho para revigorar a economia sangrada, caio na realidade, sinto mais tristeza ainda, quando olho em volta e não vejo nenhuma capacidade de reação nos 37 ministérios levados pelo entusiasmo do encanto do Poder, mas sem a condição necessário para um futuro melhor. Isso é um fato, triste!
Genival Dantas
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