O fato sem politicagem 15/07/2022
O Congresso dentro das suas atribuições promulgou na data de ontem, 14/07, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) proporcionando ao governo usar R$ 41,25 bilhões, fora do teto de gastos, para que seja usado em benefícios sociais, especificando inclusivo o destino dos valores e seu uso específico, previamente indicado pelo Executivo e negociado, também, com o próprio Congresso, que teve papel relevante para o andamento das medidas em prazo de urgência urgentíssima.
Claro que a oposição combateu, porém cedeu pelo fato do próprio objetivo ser necessário, atender os mais necessitados, tem conotação eleitoreira, cujo maior beneficiário politicamente é o governo Bolsonaro em busca da sua reeleição. Não fora a exiguidade de tempo e a premência na sua urgência certamente essa PEC teria encontrada mais resistência por parte da oposição, entretanto, nesse momento com aproximação das eleições todos querem ficar bem com o eleitorado.
Não querendo fazer juízo de valor sobre as especificidades de cada destinação dos valores indicados, torna-se necessário fazer uma colocação que reputo como muito importante, em decorrência da necessidade que há desses valores chegarem ao destino via Auxílio Brasil é importante frisar as urgentes ações desenvolvidas para que esse caso não fique enroscado em alguma mesa esperando a tramitação burocrática enquanto o povo fique esperando.
Já existem filas para que muitos candidatos a esse tipo de auxílio sejam efetivamente cadastrados para ficarem aptos, pelo menos é o que verificamos diariamente ao sofrimento dessa gente passando boa parte das tardes noites, entrando pelas manhãs para fazer jus e merecimento do Benefício Brasil, é preciso que os programas assistenciais sejam mais humanizados e menos penoso para os que efetivamente tenham o seu alcance.
Se o estado de emergência foi um arranjo do governo Bolsonaro, não entrarei no mérito, o importante nesse momento, de penúria, é procuramos dar um pouco de alento a quem anda de mal a pior, sem emprego, não são poucos, parcos recursos, muitas vezes sem um teto e sem nenhuma perspectiva em curto prazo, vivendo da benevolência dos que ainda conseguem sobrevir sem o auxílio governamental de da própria solidariedade da sociedade civil.
Nesse momento até de aflição por parte de uma parcela da população é que devemos observar bem os políticos que procuram agir em prol da população e os que nada fazem pelo coletivo, é o momento exato de separarmos o joio do trigo. Espero que o governo consiga implantar os sistemas para beneficiar os mais aflitos, como os caminhoneiros, taxistas e outros, além de procurar servir outros grupos que certamente estão passando por grandes dificuldades e ainda não foram premiados.
Se não tivesse a carência de recursos, por parte dos governos, principalmente o federal, a maioria da classe trabalhada está carente, não só pelo longo tempo do Coronavírus, agora com a presença dessa guerra surgida na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, já encostamo-nos a 5 meses desse conflito, de certa forma desumano, podendo se tornar crucial para o nosso planeta terra que não merece uma guerra mundial depois de uma pandemia tão cruel que estamos passando.
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