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O ódio transborda e não respeita nem mesmo os falecidos

Foto do escritor: Genival DantasGenival Dantas





O fato sem politicagem 25/01/2022


Com o falecimento nos EUA do professor, pensador e filósofo Olavo de Carvalho (74 anos) aquele que já era reconhecido como o incentivador das correntes da Direita, muito mais pelo combate aos extremistas da Esquerda, praticamente um dos nomes que transformaram Jair Bolsonaro, um emérito desconhecido em presidente da República.


Não fora os livros do professor Olavo de Carvalho, ”O Imbecil Coletivo” (1996) e “O Mínimo que você precisa saber para não ser um idiota” (2013) coletânea de artigos, certamente, a Direita não teria alcançado o sucesso que alcançou nas eleições de 2018, com a presença da figura de Jair Bolsonaro e sua vitória incontestável nas urnas.


O professor Olavo de Carvalho prestou um grande serviço ao Brasil, ao servir de guia, pelo menos em determinado momento, mostrando o quanto estávamos sendo sugados pelos protagonistas da política nacional, colaboração também dada pelo Projeto Lava Jato, sinalizando ao mundo quão venais eram os componentes ocupantes do Planalto Central.


O que nos deixa absolutamente pasmos é perceber que o ódio retino no coração daquela gente desonesta é maior que qualquer coisa que tenha feito em algum momento em benefício do próprio Brasil. A forma como a Esquerda brasileira vem comemorando a morte, ontem, do professor Olavo é uma coisa descomunal, chega até agredir a memória coletiva.


Quem praticou os crimes na oposição, mesmo enquanto governo, não era para se esperar outra atitude. Não sou Olavista, nem mesmo Bolsonarista, entretanto, defendo o respeito se não ao profissional, pelo menos ao Ser humano, mas sei também que é pedir demais valores que não pertencem a determinada classe de seres humanos.

Um grupo que defende um líder que já esteve preso por comportamento nada republicano, sendo condenado por várias instâncias, ainda, solto por favorecimento de um colegiado agraciado pelo réu enquanto governo, possibilitando o seu retorno ao mundo político é no mínimo vergonhoso e desproposital, cabendo ao eleitor fazer uma avaliação e se posicionar.


Com esse posicionamento não quero dizer que comungo com as atitudes do atual governo, pelo contrário, sou contrário aos seus arroubos e suas atitudes, muitas vezes cruéis e desumanas, principalmente, quando o assunto é a defesa das vacinas e sua abrangência, até mesmo no trato com os valores inerentes ao meio ambiente, ciência e tecnologia.


É bom lembrar aos esquecidos e ingratos, o professor Olavo de Carvalho, mesmo tendo apoiado Jair Bolsonaro, ter indicado até mesmo ministros ao presidente, quando necessário, ele externou duras críticas ao governo Bolsonaro, sem nunca ter sido subserviente aos caprichos e erros do presidente, que os cometeu e muitos, isso é conhecido como autenticidade.


Já disse uma vez o mestre Cartola: “O Mundo é um Moinho”, tudo pode ocorrer enquanto estamos nesse plano espiritual, podemos até mesmo ser moído pelo próprio moinho que operamos, e não é cedo para se livrar das amarras que dilaceram todas as vertentes que possibilitam viver amando, mesmo dentro da adversidade e seus adversários.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 
 
 

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