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Nossos Poderes não precisam ter a retidão dos Areópagos atenienses

  • Foto do escritor: Genival Dantas
    Genival Dantas
  • 11 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura








Velhos vícios, trapos remendados                           011/07/2024

 

 

Considerando que hoje temos um rascunho do que fomos do nosso passado, se juntarmos todos

aos predicados dos nossos três Poderes não teremos nem mesmo a dignidade do nosso antigo STF, reconhecidamente a honorabilidade em termos de Estado e Justiça, em passado recente, anterior aos holofotes e câmeras espalhadas em suas dependências, com suas imagens jogadas ao público em dias de trabalhos do seu plenário pleno.

 

A instituição não tem culpa da vulnerabilidade atual, isso é decorrente da exposição dos seus atuais membros que se politizaram por força das circunstâncias e a necessidade de se manterem dentro de uma paridade de poderes, entretanto o sinal avançou, hoje há uma supremacia absoluta do Judiciário sobre o Legislativo e o Executivo, ambos fizeram por merecer quando o tema era perdido nas suas esferas era judicializado e acatado de imediato.

 

Os mais jovens, certamente, não entendem certos comportamentos, era impossível ser informado de qualquer comentário de um ministro da Corte sobre Processos fora dos Autos, o que verificamos são entrevistas desses meritíssimos, abertamente ao público em

geral, sem a menor acuidade que se faz necessária e zelo em nome do sigilo que deve ser observado nessas situações, praxe de conhecimento de qualquer estudante universitário.

 

Estendendo o caso aos demais Poderes, essa nova República é composta de tantos senões, nessas três décadas que supera qualquer expectativa de alguém minimamente capaz de raciocinar dentro de uma lógica razoável. Tivemos presidentes da República intricados com a justiça por sua conduta nada republicana, sendo condenações suspensas por razões atribuídas a interpretações fora da Constituição, pasmem os senhores!

 

Para não ficar afeta apenas ao Judiciário e o Executivo, o Legislativo tenta administrar o País sobre o prisma do presidencialismo compartilhado, um quase presidencialismo parlamentarista, bicameral, quando as duas Casas trabalham conforme suas pretensões e conveniência, dando margem a todo tipo de trabalhos atabalhoados sobre o pressuposto da candura política quando na realidade vivemos traços de nepotismos demoníacos, com jactâncias desrespeitosas ao Estado Democrático de Direito.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista










































































 
 
 

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