Velhos vícios, trapos remendados 13/01/2024
Na concepção analítica da Esquerda maléfica que domina o atual governo, usando um pensamento popular, do início do século passado, mas que serve de exemplo para a situação em que queremos observar: conformo o fazendeiro, pai do José, ele poderá casar com qualquer uma moça desde que seja com a filha do compadre João, ou seja, a famosa Democracia relativa.
Isso de fato ocorreu com a colocação do presidente Lula da Silva, quando deixou claro que o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, terá total liberdade de ação para formar o quadro de auxiliares no ministério que irá tomar posse, porém os companheiros do PT, locados lá deverão permanecer, uma liberdade vigiada e bem orientada.
O presidente Lula foi de uma esperteza “sui generis”, de uma só cajadada abateu dois coelhos, se transformando em uma vitória maiúscula, promoveu seu auxiliar mal avaliado, dentre todos, ao STF, colocando em seu lugar um ex-ministro daquele Poder, que tem uma avaliação positiva em vários níveis do governo, não só pela sua competência, mas pelos muitos favoreces que ele prestou ao PT.
Se considerarmos que o Lewandowski sempre primou pelos resultados positivos, enquanto ministro do STF, durante os governos Lulopetistas, não esquecendo que foi ele que rasgou a Constituição quando presidia aquele Poder e no impeachment
da ex-presidente Dilma Rousseff, muito embora era sofreu o impedimento, entretanto manteve seus direitos políticos, nada convencional, conforme a Lei.
O futuro ministro do STF, Flávio Dino, levará aquela casa seu calejado potencial político, tendo passado pelo Executivo, Legislativo e além de ter sido Juiz por vários anos. Essa bagagem deverá atuar de forma Jurídica, sem, entretanto, deixa de usar seu malabarismo político, para alegria do presidente Lula, que passa a ter naquela casa um aliado de peso para as intempéries que possam surgir no seu caminho.
Alguns ministros do STF já deixaram claro que não fora o STF, com a mão boba de parte dos ministros, o presidente Lula não teria conseguido o direito de se tornar elegível e, portanto, retornado pela terceira vez à presidência da República, em outras palavras, Lula da Silva não retornou pelo seu discurso ideológico, nem pelo seu carisma de Comunista assumido, mas pela força invisível do STF.
Essa admissibilidade é um assunto recorrente entre os brasileiros mais ativos e que acompanham de perto a vida política do nosso país, como é sabido, o atual executivo já não é mesmo desde a nova Constituição, o Legislativo continua o mesmo de muitas décadas e o Judiciário vem assumindo a condição de Executivo e Legislativo, invadindo de forma até imoral esses Poderes incompetentes.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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