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Foto do escritorGenival Dantas

No arcabouço ideológico de Gilmar Mendes há uma tentativa de justificativa







Velhos vícios, trapos remendados              31/10/2024

 

 

O primeiro a dar o tiro de misericórdia foi o, ministro Luiz Edson Fachin, cancelando as condenações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a sequência foi um Deus nos acuda, outros se aliaram a ele, em uma verdadeira corrente de oração na iminente certeza de descondenar os torpes condenados da Lava Jato e referendado por outras instâncias e juízes.

 

 

Porém, a instância superior, STF, achou por bem criar uma narrativa, depois de condenações, penas sendo cumpridas, multas estabelecidas e pagas, delações premiadas, restituições de dinheiro comprovadamente roubado do erário ou desviado de empresas do Estado, ou mistas, tudo de conformidade como manda o encripte, dentro do figurino justo e perfeito, mas nem tudo é tão perfeito!

 

 

Era necessário tirar do fundo da cadeia e do poço o demiurgo tosco, do sertão nordestino, para a solidão de uma cela improvisada na PF de Curitiba, narrativa factoide produzida pela mente doentia de um juiz, “conforme a plêiade de pelegos esquerdistas”, com sonhos extremados e corrosivos para a Democracia relativa dilacerada pela vicária da expressão humana. Assim se cria uma nova justiça aboletada na incongruência política.  

 

 

Depois de mandos e desmandos o STF ficou desfigurado, em vez de guardas nossas Leis, em tentativa de alçar voos mais longos, medindo forças com outros Poderes, envaidecidos, seus membros, parte deles, ousar fazer Leis, quando deveria apenas opina-las, seu verdadeiro papel constitucional. Definitivamente, estava pronta a lambança brasileira, tão normal no mundo dos mortais.

 

Provando que tudo é, “Ora Lei”, uma questão de ponto de vista e razões pessoais, bravatas são questões menores para quem tem o mando da palavra e da ordem, na última chibata no couro do miserável povo brasileiro, ministro Gilmar Mendes, rasgou o verbo e a Constituição, na sua arguição, com argumentações carnavalescas e facciosas, torna o condenado José Dirceu, de tantos impropérios, em homem livre e de bons costumes para novas rebordosas políticas.

 

 

Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 



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