Nem tudo está perdido, você faz parte da solução (18/06/2021)
O Fato Sem Politicagem 18/06/2021
Tempos difíceis são sempre acompanhados de notícias devastadoras, se a crise sanitária não fosse suficiente para tornar tensa e triste a vida de muitos brasileiros, a área econômica e financeira, tanto do setor público como do privado, vêm de forma contundente assolapando os sonhos e esperanças de muitas famílias que tiveram seus entes queridos levados pela pandemia, muitos dos quais ainda em atividade, se constituindo, dessa forma, em provedores dos seus familiares.
Os novos tempos têm demonstrado o quão complexo será o futuro de muitos países, nós brasileiros que ainda somos uma nação em formação, apesar dos 521 anos de existência, devemos sofrer muito mais que a maioria dos países em desenvolvimento. Somos uma nação otimista, muito embora sejamos subservientes politicamente, devotos do menor esforço, e na sequência do Coronavírus vai ser preciso muita obstinação e esforço desprendido para sairmos do buraco.
Já começa ser formado o cerco, a taxa Selic paulatinamente coloca os juros no patamar de 4,25%, acenando para um novo aumento, na mesma ordem de mais 0,75%. Essas práticas em companhia da inflação que insistem em ser resiliente, mostrando que pode superar a faixa do centro, apontam para caminhos desconcertantes e assustadores, mormente quando o assunto é recuperação da economia, mesmo que ela demonstre sinais de crescimento, é um ritmo muito lento e modesto.
Temos uma situação muito complicada a médio e longo prazo, muito embora seja ótimo no curtíssimo prazo, o complicador é a nossa economia ficar escorada nas nossas exportações de commodities e centrada numa região, Ásia, muita assediada pelos nossos concorrentes mais fortes. Além disso, com o dólar forte as exportações são favorecidas, mas o comercio interno fica prejudicado e, por conseguinte o assalariado é penalizado, mormente os de baixa renda.
Outra situação que demonstra como os mercados devem mudar, não apenas no Brasil, as montadoras de automóveis já começam a retirar do mercado os carros considerados populares, ficando apenas aqueles de valor agregado maiores, nesse caso, a classe média baixa e a própria média, média, vai ter dificuldade, para o futuro, em ter o transporte individual, impondo crescimento à modalidade do transporte coletivo, ou seja, retrocesso ao começo.
Na política, com a retirada de alguns prepostos ao cargo de presidente da República, é o caso do Luciano Huck e ex-ministro, Sergio Moro, abre espaço para outros candidatos e com as alianças sendo formadas por partidos da esquerda, centro esquerda e até mesmo da direita. Esses dirigentes de siglas partidárias procuram aproximações com intenção de jogar para o público, um nome que tenha a preferência do eleitorado para concorrer com Lula e Bolsonaro, dois nomes já certos.
Ainda acredito em uma via da direita e desobrigada com os políticos de conveniência que estão postulados ao lado do passado infeliz, politicamente, e com o presente negacionista e depauperada, insipiente e demagoga, ainda, alguém que tenha compromisso com o país, em quem possamos, verdadeiramente, confiar, que não venha com bravatas e mentiras meticulosas, chega de pai e mãe da pátria, nem mesmo queremos falsos profetas, menos ainda mitos de pano.
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