Nada mais abominável que a coscuvilhice entre o Judiciário e o Executivo
O fato sem politicagem 09/05/2022
É preciso minorar os efeitos das constantes notícias que são dadas a respeito das duas instituições da República, que vêm em verdadeiro descalabro, tanto para o Executivo como para o Judiciário, afetados por esse ódio incomensurável citado na relação dos dois Poderes, muitos fatos, muitas vezes, não passam de coscuvilhice dos que procuram infernizar a vida alheia se esquecendo dos seus próprios defeitos, não obstante o mar de incertezas que estamos mergulhos por esses predicados.
Esse caos que se apresentam em nossas vidas nesse momento crucial, que atravessamos, por conta de contingências externas, resultados negativos decorrentes da invasão da Ucrânia pela Rússia e a nossa beligerância política que vem assolando nossa sociedade, tanto social como economicamente, cujos resultados negativos vêm afetando toda nossa estrutura de Estado com consequências devastadoras não tem prazo para acabar.
O estremecimento entre o TSE e os militares, colocando sob suspeição a lisura das urnas, pelas forças armadas, é de uma inconveniência abjeta, sem a menor necessidade que isso venha perdurar por mais tempo, em se tratando de competências independentes e pontuais, bastaria uma reunião extraordinária provocada e com participação dos seus líderes, para que essa situação tivesse um final desejado por todos nós, alimentar essa discórdia é ridicularizar nossa Nação.
O atual quadro de desentendimento por parte do Judiciário e do Executivo minora nossa segurança jurídica e política, o Judiciário, praticamente, praticando o papel do Executivo, quando lhe é convocado, com sentenças sempre desfavoráveis ao presidente da República cria um clima de acirramento desnecessário ao nosso país, nos levando a pensar, tanto a Esquerda como a Direita, em momento de ruptura constitucional e a implantação de um golpe, de verdadeiro estrago na nossa Democracia.
Sabemos que a Forças Armadas primam pela verdade e o direito estabelecido, com obediência à nossa constituição, sempre agindo quando convocadas, entretanto, temos um presidente instável emocionalmente, um Legislativo atrelado ao Judiciário, sem nos oferecer nenhuma segurança política e o próprio Judiciário ausente de suas prerrogativas mais primárias, deixando os brasileiros à beira de um abismo com projeção de queda mais próxima da morte que da vida.
Em resumo, estamos todos metidos numa verdadeira arapuca em forma de camisa de força, atados ao mastro de um navio carregado de explosivos, sem um comandante a bordo, em direção ao rochedo próximo e o mar revolto sendo acionado por ventania, para piorar, se não acertarmos o rochedo, certamente, entraremos no Triângulo das Bermudas, uma verdadeira incógnita a conferir em verdadeiro momento de depressão quando o raciocínio entra em pane.
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