
O Fato Sem Politicagem 19/04/2021
Muito tem se pensado sobre o que virá depois dessa pandemia, uma crise planetária de extensão nada comparada ao que antes do que efetivamente ocorreu, e vem ocorrendo. Países e continentes mergulhados nos resultados sanitários negativos e por consequência extensiva aos planos financeiros, econômicos, sociais; de forma geral, somos abalados e atingidos por todos os flancos, assim como sempre ocorreu nas grandes tragédias universal.
Para o Brasil que teve a desdita de ter que ser servido por outras mazelas internas, ao mesmo tempo, o sofrimento do povo foi exponenciado, não só pela gravidade dos fatos, mas pela forma que o Brasil vem sendo administrado nos últimos 30 anos. Em nome de uma democracia que só serve aos políticos conjurados com o que é de mais insano e malévolo para um povo que sempre lutou para sair do patamar de miséria extrema se meteu numa lama formada por um areal movediço.
Não havia necessidade de contarmos com uma administração pública com tentáculos de proficiência, cabeça de polímatas, pois poucos foram os homens em todos os tempos que atingiram essa magnificência. Entretanto, não merecemos tanta coisa ruim, ao mesmo tempo. Numa sequência desastrosa fomos premiados por correntes políticas da extrema esquerda e direita, movida por crípticos de caráter no mínimo mesquinhos.
Depois de passarmos pelo um terremoto causado pelas ações de pessoas cujas cabeças foram povoadas de catatimias, principalmente quando o assunto era voltado para o bem comum, diferente nas ações de cunho pessoal e oligárquico. Nessa época o Brasil ficou reconhecido como o país mais corrupto do mundo, das Repúblicas Democráticas, e em todos os tempos. De tal forma que é convencional se prever que levaremos gerações para nos recuperar dos desmandos.
Agora tivemos um sortilégio, não sei se um mito em forma de bruxo ou um bruxo travestido de mito. Sei apenas que somos chalaceados e pilhados na nossa simplicidade, e inocência dos descendentes dos tupiniquins. O momento é de extrema agonia e a fase é provocada por quem devia nos proporcionar pelo menos segurança pública, alimentar e médica. Puro engano, estamos enfiados numa insegurança generalizada e paradoxal.
O tempo urge, ostentamos um número nada invejável, somos mais de 373 mil vítimas fatais e encostamo-nos aos 14 milhões de contaminados, mesmo tendo aproximadamente 13 milhões de recuperados, somos vítimas do descaso, dos que desdenham da vida alheia, da miséria e fome que bate às portas de muitos brasileiros que não merecem tal sina. O que nos deixa impressionados é que parece que estamos sendo conduzidos por personalidades psicopatas resilientes e incuráveis.
Enquanto corremos em busca de imunizantes, mesmo tardiamente, depois de muita chacota, indiferença a tudo que é científico, somos certificados que a nossa luta será lenta e contínua, sem ter a quem recorrer, no Poder Executivo não há nem filigranas de libélulas, nem mesmo organicidade a nos mostrar uma luz no fundo do poço. Enquanto isso, os outros dois poderes estão mais preocupados com a imagem dos seus membros na conjuntura mundial.
O Poder Judiciário luta pela volta ao mundo político daquele que foi a maior ruina humana que o país já conheceu um mentiroso mor da República, um implacável destruidor do erário público, financiador com dinheiro alheio de países comunistas de vários Continentes, coadjuvado por séquitos sedentos de desejos e gula na apropriação indébita, que me perdoem pela citação do nome simplificado, Lula.
O Poder Legislativo corre para instalar no Congresso a CPI da Coronavírus, a intenção é tentar buscar os responsáveis pela administração falha e descompromissada na esfera Federal extensiva aos governos Estaduais e Municipais, com todo respeito aos que nos merece apreço, dentro desse Poder, não acredito nessa intenção nem mesmo na sua eficiência e eficácia dos resultados que tentam buscar, parece muito mais um painel de propaganda política para 2022.
Nessa empáfia que parece mais embófias, a insolência dos desmedidos se assemelha, enquanto a população vai se arrastando pelo chão em busca de algum consolo, pois solução não há, o pobre dinheiro dos pobres miseráveis são desviados e distribuídos na sombra das noites quentes e frias, cobertas pelas nuvens negras a carregarem para longe o resto de honestidade que se espera dos poucos que ainda vivem pisoteados pelos ignóbeis.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista

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