Na política, na avaliação de desempenho, não sobra quase ninguém (08/07/2021)
O Fato Sem Politicagem 08/07/2021
Se fôssemos fazer avaliação de desempenho de alguns membros da CPI do Coronavírus, certamente, o resultado não seria nada agradável, pelo menos daqueles que compõem o G-7, membros da esquerda, maioria na composição da Comissão. Começando pela mesa administrativa. É fragorosamente intempestiva e de caráter apedeuta a falta de cultura política e jurídica desses membros, chega ser acintoso quando o interrogatório é de depoente contrário as seus pensamentos.
O último inquirido na sessão de tortura, 08/07, foi de verdadeiros apóstatas do Congresso nacional contra alguém que já estava condenado pela aquela comissão e não era uma testemunha, seu sigilo bancário tinha sido quebrado, dessa forma ele não tinha a obrigação de fazer juramente de falar a verdade para não incorrer no risco de se auto acusar, portanto o senhor Roberto Dias, funcionário público de carreira não cometeu perjuro, assim diz a lei.
Aquela Comissão foi além, depois de sete horas de extrema agonia, com a sessão decorrendo ilegalmente, havia sessão no plenário em andamento e aquela Comissão tinha sido avisada e advertida por um membro da própria comissão, Roberto Dias, foi simplesmente preso por ordem do presidente da mesa, senador Osmar Aziz, por esse cidadão ter mentido desde o início dos trabalhos, opinião do próprio senador, ou seja, ele não estava sendo interrogado, simplesmente sentenciado.
Mais ainda, como se fora um cidadão de ilibada conduta, sem nunca ter sido exposto na mídia quando fora governador do Estado do Amazonas, acometido de uma ira insuportável fez acusações severas, até mesmo contra as Forças Armadas brasileiras, alegando que doravante qualquer cidadão que mentir naquele reduto terá a mesma sentença e que até mesmo um general que ali esteve só não foi preso por ter conseguido salvo conduto para não falar.
A impressão que ficou é que essa Comissão dos destemperados extrapolou toda e qualquer barreira da sanidade humana, ali foi transbordado todo e qualquer sentido de equilíbrio. Apesar da Nota oficial do Ministério da Defesa, assinada conjuntamente pelos os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, não posso acreditar que possamos ter uma distensão entre os Poderes da República, simplesmente o senador Omar Aziz não tem toda essa importância no panorama nacional.
Apenas para elucidar a tese anterior, além do senador Aziz, muito embora esteja como senador da República, tem hoje uma das piores avaliações de desempenho como político, talvez como politiqueiro venha ter sua relevância, talvez nem isso. Seus pares companheiros da mesa administrativa estão no mesmo patamar, sugerido pela opinião pública. O senador Randolfe Rodrigues, não fede e nem cheira, e o Renan Calheiros são águas passadas que não movem moinhos.
Quero crer que as Forças Armadas têm muito mais a fazer que ficar dando reprimendas em políticos que perdem a compostura e até o caminho de casa, se sabe que eles estão lá na caserna para garantir os direitos dos cidadãos de bem que trabalham pelo engrandecimento da nossa Pátria, aqueles que têm o danoso vício de lesa-pátria têm que ficar esperto para não tropeçar na própria sombra dos seus pecados políticos.
Se há militares na ativa, ou não, que fazem da sua conduta um rosário de vitupérios, somos o primeiro que tudo seja investigado e condenado se preciso for, entretanto julgar as instituições por ações individuais é uma atitude infâmia, uma atitude de quem não quer trabalhar, buscar as causas para se chegar aos seus efeitos, chega de paliativos e chanchadas na política brasileira, temos que alijar essas personas não gratas ao nosso Brasil. Salve as pessoas de bem, para o nosso bem.
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