Nada mais dinâmica que a política brasileira e seus meandros. A primeira semana de janeiro já nos deu uma amostra do que será pela frente, mesmo com o Congresso em recesso, politicamente, estamos numa fase rica em detalhes e pormenores desafiadores, com muitas nuances e poucas alternativas que de fato possa se tornarem realidade.
Tenho lido distorções não fora a aproximação com as eleições vindouras eu diria que seria fake news, mas os temas são tão evidentes que nos leva a pensar várias vezes antes de tentar absorver e digerir as disparidades contidas nas informações repassadas, mesmo verificando as fontes informantes, e principalmente em função disso temos que ficar atentos aos fatos.
Começando pelo governo federal, o presidente Bolsonaro continua o mesmo, em se tratando de bazófia, não satisfeito com o resultado da sua enquete para que rumo tomar na aplicação da vacina nas crianças até 11 anos, o Ministério da Saúde não teve outra alternativa a não ser concordar com a opinião dos especialistas da área e liberar a vacinação, em mais um revés vergonhoso.
O único resultado prático desse embate entre governo (Bolsonaro) e ANVISA foi a procrastinação desnecessária do início da vacinação, todos já sabiam disso, só não avisaram ao Bolsonaro. Para culminar com o ridículo, Bolsonaro veta o Refis a micro e pequenas empresas, prejudicando 350 mil empresas.
Devo ressaltar, sempre fui contrário a esse tipo de benefício, dado pelo governo, em situação normal, quase sempre são as mesmas empresas beneficiárias, entretanto, estamos tratando de um período de pandemia e alto risco para os micros, pequenos e médios empreendedores, justificando-se esse tipo de auxilio, ou seja, desconto de quase 90% das multas e juros, mais que necessário.
Em contrapartida o candidato a candidato ao cargo de presidente da República, o ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, no ápice da sua demagogia, lança o seu revogaço, contestado por todos os outros pré-candidatos e todo meio político. Insinua o Lula, revogar as reformas consolidadas, suspender as privatizações e revisar a autonomia do Banco Central.
Para quem prega o controle absoluto da mídia, essa atitude na área trabalhista, econômica e financeira não representa muito, essa é a realidade na vida política do Socialismo, mormente aquelas facções que pregam e elogiam descaradamente as ditaduras apoiadas e admiradas pelos membros do “foro de São Paulo”, arquitetado por duas figuras esquerdistas: Luiz Inácio Lula da Silva (BR) e Fidel Castro (Cuba).
Комментарии