Na política atitudes sibilinas permeiam as parcas alternativas
O fato sem politicagem 19/04/2022
Com o avançar do tempo em direção aos planos de cada partido, ou mesmo federação partidária, muitas tomadas de decisões estão refletindo o imbróglio em que vários partidos se meteram nos últimos dias, até mesmo as duas correntes que consideramos definidas, com seus postulantes ao cargo de presidente da República, devidamente anunciados, há conflitos de interesses expostos de forma clara e perceptível nas escolhas dos seus vices, as incertezas prevalecem.
Na extrema Esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo tendo o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSB), sido aceito dentro da cúpula partidária, há enorme grupo que não engole o ex-tucano, agora aliado político do grupo petista, cuja postura do candidato à vice-presidente do Lula, acredita que seja uma incógnita que deve ser decifrada antes de qualquer acidente de percurso nessa escolha, que não sabem da sua propositura.
Para o lado da extrema Direita, o presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL) insinua-se que seu provável vice-presidente ficará restrito ao grupo dos generais de bom trânsito com Bolsonaro e que já tenha atuado dentro do seu governo, não me proponho a declinar nomes, pois ainda há uma grande distância entre o pensado e o efetivamente escolhido, com o Bolsonaro não vale a pena colocar o carro à frente dos bois. O que é certo hoje amanhã vira incerteza.
Na terceira via a situação é mais esdrúxula, tem muitos candidatos para uma única vaga, com quatro partidos associados, apenas um deles não recomendou nenhum proponente ao cargo de presidente da República, no caso, o Cidadania, ele estar a cavalheiro, tanto o União Brasil, como o PSDB e o MDB, já formaram a sociedade com seus pretensos candidatos apontados, inclusive o PSDB vem com um candidato escolhido internamente, João Dória e o perdedor, Eduardo Leite, na garupa.
O que mais chama atenção nesse grupo é que apenas o Eduardo Leite, se propôs a colaborar e sair como vice-presidente, humildade que não teve até agora os demais pré-candidatos: João Dória (PSDB) Simone Tebet (MDB) e o Moro (UB) sem apoio interno do seu novo partido. O que podemos afirmar é que temos uma verdadeira salada russa, indigesta, nesse banquete da pseuda terceira via que vem se constituindo numa verdadeira Torre de Babel, onde ninguém se entende.
Isolado e mantendo uma margem de importância mínima, patina entre 7 e 8%, da preferência dos votos, fica o PDT e seu eterno candidato, Ciro Gomes, com a mesma cantilena, o defensor de todas as pautas propositivas, mas que nunca chega a lugar algum, pela absoluta falta de credibilidade junto ao eleitorado, não sei se seu discurso é fraco e repetido, ou se seu Partido não consegue despertar interesse político na população brasileira.
A falta de sincretismo entre os políticos, que podia de fato representar uma terceira via autêntica e respeitável, digna de credibilidade, vai terminar nos levando, mais uma vez, a votarmos no Jair Bolsonaro, por absoluta falta de opção, considerando que Lula, para quem deseja o melhor para o nosso país, ele representa o que há de pior na política brasileira, o seu passado lhe condena duplamente, por seus atos e aliados, é inconcebível imaginar o retorno de uma figura dessas no comando da Nação.
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