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  • Foto do escritorGenival Dantas

Não se administra uma crise com facciosismo









Novo governo velhas práticas 11/01/2023



Voltando ao 08/01, próximo passado, muita coise deve ser ponderada, a situação é mais grave do que se imagina, há muito alarido e pouca ação com verdadeiro espírito democrático com a lisura da imparcialidade. Vejo providencias sendo tomadas com víeis ideológico, em uma verdadeira distensão social e acirramento dos ânimos, quando se faz necessário a participação de todas as correntes ideológicas em um pacto de convergência ao bem estar político e social.



Quando se anunciam o recolhimento de mais de 1200 pessoas à uma área da polícia, na Capital Federal, e todos considerados Bolsonaristas tratados como terroristas e agitadores, dentre aquele universo de pessoas, a maioria simples e sem perfil de traidores da pátria, sinto falta da identificação, dentro do grupo, de infiltrados da esquerda, apontados em vários vídeos mostrados pela internet e de repente eles desapareceram como um verdadeiro milagre.



Outra situação de estranha coincidência é a criminalização do governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com intervenção federal e afastamento do próprio governador por 90 dia, atitude tomada pelo ministro Alexandre de Morais (STF/TSE), além de prisão de Anderson Torres e coronel Fábio Augusto Vieira, secretário de segurança pública e comandante da polícia militar, respectivamente do DF.



Depois de informações obtidas, verificou-se que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se preocupou em atuar fortemente contra os aqui apontados, sem, entretanto, fazer uma reflexão sobre sua própria atuação e do secretário de Segurança do DF, em exercício, quando o ex-titular da pasta encontrava-se no exterior e de férias. Nesse caso, fica faltando a reflexão e arrolar no processo tanto a direita como a esquerda, o que seria no mínimo sensato.



Outro fato que chamou bastante atenção foi a rapidez como a intervenção do DF foi tomada, o presidente Lula da Silva, em viagem, ao interior de São Paulo, leu o decreto ainda em companhia de políticos regionais, dando uma clara impressão que aquele documento já estava pronto antecipadamente, como se todos soubessem do que viria pela frente e das providências cabíveis, em se tratando de um governo da esquerda não podemos duvidar de nada.



O fato é que se parece com uma situação premeditada, quando vários órgãos do governo federal já tinham sido informados de uma crise em curso e nada foi feito, apenas aquelas pessoas que estavam em regime de protesto pacífico, em frente aos quartéis foram usadas como bois de piranhas, dando a cara para bater, enquanto os verdadeiros culpados por essa crise estabelecida vêm desde a desconfiança da lisura das eleições e os resultados nada convincentes.



Nesse momento se faz necessário que os políticos, principalmente eles, procurem de uma forma elegante e consciente, desatarem o nó desse saco de gatos em que se encontra a credibilidade da nossa República, quando a convergência para um regime de exceção fica cada vez mais evidente, com a iminente instalação da ditadura do proletariado, coisa tentada anteriormente (1964) simplesmente combatida pelos militares à época. Isso é um fato antipatriótico.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

























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