Novo governo velhas práticas 25/07/2023
Todo projeto que não tenha um projeto prévio está fadado ao insucesso, nesses sete meses de governo Lulopetista o que se percebe é a total ausência de organização, nem mesmo seus membros do primeiro escalão se adaptaram às prioridades exigidas pelo próprio presidente da República, mesmo porque não há prioridades específicas, apenas um monte de atividades operadas a partir da carência e da exigência política.
As reformas que se meteram a realizar empacam pela absoluta falta de norte, não há nem mesmo um cronograma em que possa seguir, algo como, começo, meio e fim. Muitas vezes chego a imaginar, que estão todos perdidos por conta de pessoa qualificado, pensaram apenas nas soluções sem as devidas ferramentas, usaram o lado político e se esqueceram do material humano providos das técnicas usadas para desenvolvimento das ações.
Toda e qualquer reforma tem que ser sequencial, funciona como se fora uma reforma de um imóvel, o começo é pelos remendos, substituição de madeiramento, derrubada de paredes e construção de novos ambientes que se fizerem necessários, depois vem pinturas e acabamentos. O governo Lula tentou começar dando sequência ao governo número 2, como se o tempo não tivesse passado, e as mudanças não tivessem ocorridas nesses últimos anos.
Até mesmo seus auxiliares diretos têm a mesma cara dos governos passados, o que foi incrementado foi com a inclusão de auxiliares novos, mas como os mesmos vícios comportamentais de um passado, distante da realidade desse novo tempo, conceitos arcaicos e uma política superada, até mesmo o estilo da Democracia é novo, com base na relatividade e no afogadilho de um Socialismo mais próximo do Comunismo nunca antes visto.
Temos um governo prepotente, vaidoso dos seus erros, uma mixórdia impávida, pior, sustentada em mentiras, rancor e ódio, mesmo usando a palavra amor, esse sentimento que joga a vida para frente não tem espaço na atual administração; o único desejo do atual presidente Lula da Silva é vingança absoluta, vingança daqueles que descobriram suas falcatruas nas suas administrações anteriores e em nome do Brasil fizeram ele curtir quase dois anos de reclusão.
Hoje temos um país no semipresidencialismo, ou parlamentarismo branco, o Executivo já não tem o mesmo protagonismo, essa modificação se deve ao governo sem autoridade vivenciado pelo governo Bolsonaro, que ficou administrando pensando apenas na sua reeleição, terminando por perder a eleição e jogando o Brasil nos braços do Centrão, uma associação de congressistas voltados para o “dando é que se recebe”, formados por políticos de caráter duvidoso.
Uma quimera vivenciada pelos mercenários que assolam a pátria, espertalhões que usam sua inteligência apenas para tirar proveito da ingenuidade dos menos esclarecidos e desses, fazem trampolim para depenar o erário público, tirando proveito da fama alcançada e do dinheiro desviado, via emendas parlamentares, essas emendas se fossem usadas na sua totalidade para a causa pública, tudo bem, porém, certamente certo percentual é desviado e usado em proveito próprio.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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