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  • Foto do escritorGenival Dantas

Não faço parte do estoicismo






O Fato Sem Politicagem 21/12/2021



Partindo do princípio que não faço parte do estoicismo (Resignação diante de alguma situação trágica ou à frente de um grande sofrimento) deve acrescentar minha indignação ante a refestelança da descompostura de 317 deputas federais e 53 senadores, que imbuídos de espírito marginal, aprovaram em sessão conjunta e do Congresso Nacional a módica quantia, na opinião deles, de R$ 5,7 bilhões na conta do famigerado fundão.



Esse valor somado ao montante de R$ 1,1 bilhão, é a somatória que os congressistas terão para gastar em suas campanhas políticas, desses, certamente, a maioria vai utilizar esses valores, pagos pelo povo, para se elegerem e continuarem usurpando o trabalho alheio em benefício de seus favoritos na continuação de mais um tempo de penalidade ao povo.



Levando em consideração que o Silvio Santos tenha autorizado, noticiário nacional, a venda do SBT (Sistema Brasileiro de Comunicação) por R $ 1,1 bilhão, esse número representa um pouco menos que 20% do valor ultrajante da verba que será usada para a campanha política do próximo ano pelos partidos que têm representantes no Congresso.



Esse trabalho que considero nada republicano teve o apoio da situação, oposição e seus enrabichados, tudo em nome da lesa Pátria, não há méritos para que uma parcela da sociedade política faça jus a determinada verba para o seu próprio benefício, esses valores deviam sair dos seus apoiadores e simpatizantes ideológicos, o povo não merece isso.



Considerando que estamos numa situação atípica com enorme fila de desempregados, pessoas na pobreza e estado de miserabilidade, com o governo adiando pagamentos, com a PEC dos Precatórios, tirando, ainda, dinheiro de setores importantes para atendimento ao povo e repassando valores para o orçamento secreto, ou do relator, como é mais conhecido.


Tudo isso junto e misturado mostra o quanto somos considerados pelos que nos conduzem, na esfera política. Não é só isso, há um verdadeiro despropério em andamento, por conta dessas eleições do próximo ano, parece até que não mais regras no apetecimento a cargos públicos, estão vendendo a alma ao diabo para se darem bem nos seus objetivos.



Nunca pude imaginar que no final do meu quinto livro da minha trilogia, “BRASIL, APESAR DOS PERCALÇOS, UM PAÍS SOBERANO”, estaria escrevendo situações tão absurdas sobre nossos políticos e suas politicagens, estamos escrevendo uma história, sem nenhum mérito, e nenhum valor para a posteridade, como cidadão sinto-me envergonhado.


Já passamos de duas Décadas dentro do Século XXl e só temos prejudicado tudo em nosso entorno, como humanos, fizemos nosso planeta um campo minado para eliminarmos nossa própria raça, já não cuidamos mais das nossas riquezas naturais, não zelamos pelos nosso velhos e jovens, há uma preocupação exagerada com o ter, materialmente falando.



Não mais queremos saber de onde viemos, antes da vida, nem mesmo o que somos, e quando partirmos, não seremos mais nada, e de nada vai nos adiantar querer antecipar o que já foi apagado. Vivemos como animais perdidos, sujando nossas casas, impregnando de impurezas o ar que respiramos, envenenamos nossas águas, sem a mínima responsabilidade.



Quando se aproxima, em países como o nosso, quando as eleições para renovação dos Poderes, deviam realmente representar o novo, somos cercados por vassalos, alimento ilusões ao menos informados, vendendo um mundo gerado dentro da utopia, apenas para satisfazer o ego de poucos, que se julgam o máximo de uma Nação que se queixa de fome.


Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista











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