O fato sem politicagem 13/05/2022
A verdade é que temos hoje em andamento é um conjunto de fatos gerados a partir de inconsistências provocadas pela qualidade do ser humano quando o assunto é o sucesso social de quem procura sempre ficar acima da média geral, se colocando em uma posição superior aos demais competidores no entorno da sociedade e da realidade que lhe interessa, essa recorrência é mais prevalente quando se trata de disputa política e no quadro social.
Virou um quadro comum a ser visto nos meios de comunicação, e com a pontualidade britânica com que eles são pintados pelos principais atores políticos, concorrentes a cargos majoritários, mormente ao de presidente da República, incidência maior por conta dos dois principais concorrentes, pelo menos na preferência popular, conforme dados estatísticos, sendo eles o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, e o ex-presidente e presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva.
Coincidentemente, ambos têm uma postura de igual quilate, muito parecidos nas suas incongruências e resolutos nos seus objetivos de cunho pessoais, procurando ser assertivo naquilo que lhes convém, relevando a interesses menores no que beneficie a coletividade. O que muda na narrativa deles é apenas o discurso, enquanto Bolsonaro enfatiza os ganhos pela extrema Direita; Lula insinua que vai recuperar o Brasil econômica e democrático.
O que mais nos entristece, nesse momento de extrema necessidade de candidatos voltados para a seriedade em que o momento existe, há um contingente enorme de eleitores acreditando nesses dois senhores possuidores de total ausência de seriedade quando tratamos tão sério como a fome, saúde pública, segurança pública, educação, e controle das finanças do Estado brasileiro, parecem até que eles estão tratando com um bando de abestalhados em forma de gente.
Quando o Bolsonaro se irrita com os mais de R$ 440 bilhões recolhidos aos cofres públicos, pela Petrobrás S/A, em forma de impostos, taxas e outros, alegando se tratar de um estupro, uma indecência o lucro auferido, pela empresa, durante seu governo, coisa que uma empresa de Capital aberto não pudesse dar lucro em um país capitalista, pregando contra a eficiência e eficácia da administração da empresa que tem mostrado ao mundo o que uma empresa bem gerenciada.
Enquanto isso, o Sr. Lula tem se mostrado coerente, considerando sua incoerência total, desde que se lançou no mundo político. Ele diz que será irresponsável, se eleito for, não respeitando o teto dos gastos e que irá anular muitas privatizações feitas depois dos seus governos, Lula/Dilma, 2003/2016, e governo Temer, 2017/2018. Apenas essa insanidade já justifica uma campanha contra seu objetivo político, além de outras demandas por ele insinuadas como propostas.
Vamos ficar atentos ao que possa vir de candidaturas, pois até o momento, considerando os candidatos sem nenhuma possiblidade de sucesso, pela absoluta falta de apoio político, até mesmo com a presença, nesse grupo de pretendentes ao cargo, da chamada terceira via que virou uma piada, caso não ocorra um fato novo e justificável, ficaremos, definitivamente, entre a cruz e a espada, ou seja, Lula ou Bolsonaro, um torturante futuro que nos espera nos próximos quatro anos.
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