Novo governo velhas práticas 19/09/2023
Cabe ao Governo Federal via Executivo impor critérios administrativos que possam ser observados como constitucionais e em nenhum momento agir em desconformidade com a nossa Constituição. Essa lambança que vem ocorrendo nos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) é uma situação decorrente do desejo exacerbado dos membros dos Poderes constituídos com a intenção evidente de tornar protagonista o seu respectivo Poder.
Partindo dessa premissa só posso observar o quão está errado o atual presidente da República, Luiz Inácio, tentar impor uma linha de conduta, com dois pesos e duas medidas claras, quando ele tenta julgar todo e qualquer pronunciamento da oposição, primordialmente vindo do Bolsonarismo, tendo com líquida e certa a verdade quando dita pelos seus seguidores do Lulopetismo e companheiros da administração pública.
Nesse aspecto ele vem sendo coadjuvado pelo STF, em todos os seus aspectos, tem até mesmo um processo em andamento tratando o assunto como “fake News”, vem desde a época do ex-presidente Bolsonaro e as perspectivas são de que se trate de um processo de “sine die”, quanto mais o tempo passa mais elementos são agregados, vindo em tramitação de forma tão solene que virou uma situação de exceção, dentro do Judiciário brasileiro.
Esse é apenas um apêndice de tantos outros que vieram jogar nossa Constituição no lixo da história, perderam o respeito pela nossa Carta Magna, hoje ela é interpretada de acordo com a conveniência, se foi o tempo que se aplicava a fria força da Lei; com os novos tempos e componentes, a imagem da mulher com venda sobre olhos e a espada na mão direita e na esquerda a balança, tem toda tradução da Justiça cega, implacável, ponderada e ciosa.
O que se verifica hoje é a mutação dos Poderes, vem ocorrendo lenta e gradualmente, é uma transformação que ganha velocidade na proporção em que eles se embaralham ao mesmo tempo que o perfil das pessoas que fazem parte, na sua maioria, não são mais conduzidas, pelo voto direto, ou não, são mais avaliados pelo que eles podem favorecer aos seus impulsos criminosos, com ausência total de espírito Patriótico, nem mesmo Republicano, e ou Democrático.
O eleitor virou uma peça, na estrutura da sociedade, sem nenhum valor a ser respeitado, quando o próprio Estado também é relevado como se fora apenas algo em que se possa penetrá-lo para tirar proveito pessoal. Dessa forma, somos todos descartáveis nas mãos dos políticos venais; esse fato vem corroborando para que toda classe política seja considerada de maioria delinquente, infelizmente, o retorno do presidente Lula da Silva, foi o símbolo da descompostura.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
Comments