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Militarizou geral (14/02/2020)

  • Foto do escritor: Genival Dantas
    Genival Dantas
  • 14 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura


Quem achava que seria diferente foi enganado na sua avaliação política, a origem já demostrava sua tendência ao militarismo, primordialmente nos cargos chaves e mais próximos ao seu gabinete de trabalho. Bolsonaro nunca foi de mimetizar para conseguir seus objetivos, tem demonstrado que é direto e objetivo. No início do seu governo se cercou dos seus apoiadores políticos, distribuiu cargos aos que ele considerava mais fiei, dosando sempre numa proporção equitativa entre civis e militares.


O presidente Bolsonaro preteriu alguns aliados de primeira hora, o caso de maior repercussão foi do ex-senador Magno Malta que deixara de trabalhar sua candidatura para recondução ao cargo e trabalhou basicamente na eleição do candidato Bolsonaro à presidência da República. Depois de eleito o presidente se fez de indiferente ao aliado e amigo negando-lhe a possibilidade de um cargo no governo que justificasse o esforço do candidato do agora ex-senador.

Muitas escolhas foram feitas dentro dos seus considerados, algumas não corresponderam e tiveram que ser abortadas logo no início do governo, outras foram sendo apeadas na proporção que o tempo passava e a falta de tato do colaborador escolhido e o cargo indicado era maior que a capacidade de administração do nomeado, outros casos não havia decoro no cargo, ficava visceralmente destoante a presença do ocupante e sua operacionalidade.


Aos poucos o presidente foi fazendo suas escolhas pessoais em detrimento à escolha política, o presidente tinha que pôr em prática sua compliance sem demulcir no seu propósito de governo sem ser cambiante para não perder o apoio que recebera dos seus apoiadores nas urnas e tornar seu discurso inexpressível e inoperante administrativamente falando. Dessa forma, o primeiro ano de governo de Bolsonaro não podia se caracterizar como “tradeoff”, mormente e principalmente no plano econômico, por se tratar do carro chefe do plano governamental, aliado ao projeto de segurança pública, pastas que foi o sustentáculo e pilares da salvação de toda estrutura montada e que não podia falhar.


Nesse momento o governo Bolsonaro lembra muito o primeiro período do governo Vargas, 1930/1934, quando o então presidente, aconselhado por Luís Simões Lopes, seu chefe de gabinete, tenta embutir na cabeça do presidente a ideia de se montar uma secretaria de propaganda sistemática e metodizada do governo, tal qual ele vira na Alemanha, quando lá esteve e era uma das bandeiras do nazismo de Hitler, com difusão em todos os meios de comunicação existentes, imprensa, fotografia, rádio, cinema e organizações do partido.


Avançando no tempo, outra lembrança que pode ser feito um paralelo de governo, 1961, governo de Jânio da Silva Quadros, num verdadeiro paradoxismo, o governo combatia o comunismo, ao mesmo tempo, entregava uma comenda ao maior comunista e terrorista revolucionário marxista e guerrilheiro da América do Sul, perseguidor e matador de gays e negros, o desqualificado então ministro da economia de Cuba, Ernesto Guevara, ou simplesmente “Che” Guevara, de origem argentina. A história reza que muitas atitudes do então presidente do Brasil eram sob influência do seu vice-presidente João Belchior Marques Goulart, mais conhecido como João Goulart, socialista mesquinho e desprezível.

A mais recente descompostura governamental do Brasil foi sem dúvida a maior figura do mal que já passou pela presidência da República, o mitomaníaco e megalomaníaco, condenado por corrupção e outros delitos, com licença da palavra, Luiz Inácio Lula da Silva.


Esperamos que as novas mudanças e dança das cadeiras no corpo de ministérios sejam apenas para que o presidente reforce a segurança na sua administração, dando-lhe mais celeridade e desenvoltura nas atividades. A saída do ministro Onyx Lorenzoni da Casa Civil e transferido para o ministério da Cidadania, vem ajudar o Onyx se acertar no novo cargo e ao mesmo tempo substituir o Osmar Terra que estava queimado em decorrência dos últimos acontecimentos na sua pasta. É bom deixar claro que os dois ministros estavam na churrasqueira e em fogo alto, o Osmar terra deve retornar ao Congresso Nacional, assumindo o posto de Deputado como eleito foi na eleição anterior.


Para a Casa Civil foi indicado o general Walter Braga Neto, atual chefe do Estado-Maior, com relevantes serviços prestados ao País. O palácio do Planalto agora tem um tripé militar e em companhia de outros militares que servem ao governo, formando verdadeiro esquadrão, trabalhando pelo nosso povo, passando pelo próprio presidente, o Vice-Presidente, porta voz da presidência da República outros ministérios e secretarias farão, certamente, um novo governo operativo e de orgulho dos brasileiros.


Com esse novo quadro administrativo, esperamos que Bolsonaro se desvencilhe dessa fábrica de boataria que vem tomando as ruas do Brasil, por conta da relação que tentam imputar a milícia carioca aos Bolsonaros, o Brasileiro não tem mais estômago para suportar tantos dissabores que já passamos com governos anteriores aqui citados e enumerados com tamanhas incongruências e desrespeito para com a nossa Democracia e dignidade do povo que merece coisa melhor que canalhice na política.


Genival Torres Dantas

Poeta, escritor e Jornalista


 
 
 

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