Mesmo defendendo a vida a morte tem seu protagonismo (28/06/2021)
O Fato Sem Politicagem 28/06/2021
Depois de um final de semana cheia de disse me disse, vai e vêm, mexericos mil, casuísmos implantados por quem gosta de fofocas políticas, depoimento dos irmãos coragem (Luís Miranda e Luiz Ricardo Miranda) na CPI do escárnio, não sabem se a dupla vai derrubar a República ou detonará a própria CPI, por essa se apresentar com a consistência de uma maionese que perdeu o ponto; posso asseverar apenas que, o Bolsonaro se defende ou seu sonho ruiu.
As ilações no depoimento (referendado) e conclusões evasivas são tão desprovidas de qualquer contextualização que chega a ser deprimente assistir cenas rodadas dentro de um Congresso Nacional, patrocinado por uma comissão formada por senadores da República, que em nome da politização vergonhosa ficam a se alfinetar em busca de acusações e defesas de seus grupos políticos e suas causas muito mais pessoais que Republicanas.
Não adiante ficarmos a defender um grupo ou outro, são todos da mesma espécie e calçam o mesmo número, com raríssimas exceções, o caso da vacina Covaxin, de origem indiana e intermediada pela empresa brasileira “Precisa Medicamentos”, virou um verdadeiro saco de gatos, apresentações de várias documentos, uns substituindo outros e no final o valor unitário do produto que era de US$ 15, no final virou US$ 15 o frasco com 10 doses.
Nada ficou esclarecido da razão da forma de pagamento ter surgido com pagamento antecipado e de repente, sem nenhuma atenuante passa-se para o modo corriqueiro de acerto para depois das entregas feitas. Quanto à história do frete e seguro, repentinamente, os valores foram incorporados ao custo do exportador, que é uma norma já preestabelecida em qualquer situação de importação, mormente no mercado farmacêutico.
Como a narrativa dos depoentes não convenceram ninguém sobrou para a oposição ao governo censurar pessoas ausentes das negociações, muito embora fizessem parte daquele quadro, por exemplo, os chefes imediatos do Luiz Ricardo de Miranda, funcionário do Ministério da Saúde, a quem ele devia ter comunicado imediatamente, se algo estivesse errado, e não levar o assunto diretamente ao presidente da República; fica a pergunta: qual a razão?
Infelizmente tem assunto que as pessoas se envolvem, mesmo não tendo conhecimento de causa, com o objetivo muitas vezes tentando ajudar e elucidar problemas, entretanto leva o caso para caminhos piores, na hora de solucionar, o assunto vira um verdadeiro novelo de linha, sem muitas chances de desenrolá-lo sem complicações. Isso é próprio de quem se julgar autossuficiente sem a necessária modéstia para reconhecer, em determinados assuntos, a superioridade do outro.
Outra questão que já vinha se desenrolando por 20 dias era a fuga e a tentativa de captura do marginal Lázaro Barbosa, sujeito de 30 crimes, conforme a mídia, com mortes, estupros, assaltos e desordens em geral, incomodando as cidades por onde passavam, desde o Estado da Bahia, até Goiás, passando pelo Distrito Federal, o rastro de sangue ia ficando por onde ele passava, era uma temeridade, paras os habitantes quando se sabia da sua presença em determinadas regiões.
Finalmente, para descanso das famílias, principalmente de Goiás, ele foi localizado, tentou reagir e não conseguiu o seu intento, de empreender nova fuga. Não tenha dúvida que a polícia foi mais ágil e o atingiu de forma mortal, não foi o desfecho que se esperava, não obstante esse fato fatal, os policiais cumpriram a determinação dos seus superiores de acabar com essa sanha no interior do Brasil.
Esperamos que não apontem os envolvidos no desfecho como senhores da opressão, em nome da sociedade opressora mais um cidadão indefeso foi vítima, temos o testemunho de um país inteiro, acompanhando esse caso pelos meios de comunicações, mormente a TV, quanto foi penoso para muitos policiais se embrenharem no mato com o risco da própria vida e o custo emocional, além de material, para o Estado brasileiro.
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