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  • Foto do escritorGenival Dantas

Mefistofelicamente o Congresso pretende sabucar o eleitor mais mandrião (05/03/2020)




O Congresso Nacional fugindo das suas atribuições normativas, através do presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia e do Senado Davi Alcolumbre, respectivamente, tentaram de todas as formas conspurcarem a honra daquelas duas casas, apoiados por políticos da esquerda indolente, arrebatando do Poder Executivo, valores para execução de obras, que seriam alojadas em ministérios para benefício de povo mais humilde do Brasil, ainda, repassando ao eleitorado, ideia de moços bons, proficientes defensores dos benefícios para as classes menos privilegiadas.


O montante correspondia ao valor de R$30 bi, cortejado da fatia de 7% das sobras do orçamento do governo, depois dos compromissos comprometidos entres folha de pagamento do funcionalismo público e o INSS, portanto, boa parte ficaria comprometida com o orçamento impositivo e a disposição do congresso, sendo responsável pela distribuição desse valor o relator do orçamento, no caso o deputado Domingos Neto (PSD/CE).


Independente do nome do deputado ou sigla partidária seria muito dinheiro para ser designado apenas por uma única pessoa dentro da Câmara Federal, quando muitos ministérios não dispõem desse valor exorbitante cujo destino seria de livre e espontânea vontade do relator e seus colegas deputados privilegiados.


Depois de muitos acordos entre o Executivo e os líderes do Legislativo o novo valor acordado ficou em R$20 bi, números redondos, mesmo assim, um valor substancial para um ano de eleições, quando sabemos que esse dinheiro vai para projetos políticos de cada contemplado com o fatiado da verba, dificilmente terá alcance aos municípios carentes do nosso país. Fica uma interrogação no ar, quais os motivos reais que o Executivo cedeu para liberar tanto dinheiro ao Legislativo, qual a verdadeira troca e se efetivamente ocorreu essa operação que aparenta um é dando que se recebe, política combatida pelo governo Bolsonaro e agora aparece de forma vergonhosa nas entrelinhas das negociações.


Depois desse fato preocupante surge o resultado do nosso PIB (produto interno bruto), de 2019, nada mais desanimador para as perspectivas do ano em curso. Tivemos o crescimento de apenas 1,1%, resultado inferior de 2018, ainda no governo Temer. Como é sabido, tivemos muitos entraves no ano que passou, fomos acossados pela interferência no resultado da indústria extrativista impulsionada pela tragédia de Brumadinho, a indústria de transformação cresceu apenas 0,1%, ou quase nada; tivemos outro fiasco, o investimento produtivo, avançou 2%, número menor que o de 2018 com crescimento de 3,9% quase o dobro de 2019.


Outros fatores também contribuíram com os números minguados da nossa economia, a crise na Argentina foi determinante quando aquele país representa o maior importador em se tratando da América do Sul. Outro enrosco foi a briga comercial entre os dois maiores consumidores, EUA e a China, essa incongruência dificultou muito para obtenção de resultados melhores na nossa balança comercial. Outrossim, o Executivo deu demonstrações claras e evidentes que não tem jogo de cintura quando o assunto é marketing comercial, sua atuação é simplesmente sofrível, portanto carecendo de revisão nessa política de intercâmbio comercial, ou não sairemos do atoleiro que nos encontramos.


Para esse ano de 2020 temos que trabalhar em dobro para termos melhor sorte que o ano anterior, contamos como novo agravante para encararmos é o caso do Coronavírus que vem colocando o mundo, comercialmente falando, de quatro, países dos cinco continentes já refizeram suas previsões de faturamento e há quem comece reduzindo nossos números para o PIB brasileiro de 2,5% para 1.8%.


Considerando que ainda estamos no início do primeiro trimestre de 2020 é desanimador essa previsão, quando sabemos que só teremos um número aproximado quando chegarmos ao terceiro trimestre, por enquanto são especulações negativas, entretanto devemos ficar atentos para não sermos alcançados pelas surpresas dos incrédulos e desprevenidos.


Genival Torres Dantas

Poeta, escritor e Jornalista


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