Mais uma semana que as pendências continuam
- Genival Dantas
- 11 de dez. de 2021
- 2 min de leitura


O Fato Sem Politicagem 11/12/2021
Interessante como o tempo vai passando mais rápido que as soluções dadas por quem de direito, isso em todos os campos, não adianta atacar Direita, Esquerdo, Centro e tantas outras variações que vamos ficar na mesmice; incrível como os problemas se avolumam e o sintetismo é generalizado na voz comum de quem se esperava posições alternativas.
A variante do Coronavírus já chegou entre nós e o governo na sua onipotência desvairada, ausente de qualquer iniciativa científica, sem conhecimento de causa, na contramão das iniciativas planetárias, quando todos colocam em prática normas e procedimentos preventivos, os mais rígidos possíveis, nós ficamos, sem a implantação do passaporte sanitário.
O que seria uma condição sine qua non para acesso em nossas fronteiras ela foi transformada numa quarentena de 5 dias, verdadeiro retrocesso em termos de políticas sanitárias para quem quer, efetivamente, debelar uma epidemia dentro do território. Nesse caso ficamos abertos aos turistas que não estão preocupados com as suas vidas e muito menos dos outros.
Ômicron é o nome do vírus, mesmo tendo baixa letalidade é altamente transmissível, de acordo com as informações que nos tem chegado, das autoridades preocupas com essa nova fase. O que nos assusta é que estamos girando em torno do eixo, sem sair do lugar comum da inaptidão, em direção ao rumo das concertações tenazes e obstinadas.
Quando adentramos no mundo político nada muda, os políticos citados pela imprensa desde a vitória do Bolsonaro em 2018, até agora são os mesmos que procuram ficar de plantão e se posicionarem com candidatos a candidato ao cargo maior da República. Os candidatos convictos, Jair Bolsonaro, reeleição e Luís Inácio Lula da Silva, candidato da esquerda.
Além desses surge na disputa, em nome de uma terceira via, o ex-juiz Sérgio Moro, mesmo entrando somente agora, é tido como o provável candidato de consenso para enfrentar qualquer dos dois candidatos naturais no pleito de 2022, com chances reais de superar seus adversários, os outros são candidatos testados, e ou em busca de notoriedade.
O que se percebe no horizonte são políticos com poucas chances e mesmo sem forte capital político para encarar uma campanha presidencial, se lança para ter possibilidade de emplacar uma vice-presidência, outros já entram direto nesse vácuo, outros podiam até se experimentados, mas as bases de apoios não acrescentam muito para deslanchar.
Uma candidata, única mulher, que tem capacidade técnica e política para concorrer ao cargo é a senadora Simone Tebet, tem o nome do seu pai como referência política, de grande conceito no meio político, foi vice-governadora do seu Estado, MS, pertence a um partido forte, MDB, porém estigmatizado como apenas de apoio, bom para alianças.
Nesse caso específico, a Simone Tebet, no seu discurso de lançamento da sua candidatura, ela foi bastante crítica aos seus oponentes, tidos como principais, aliviando a barra do ex-presidente Lula, entendi como um aceno para uma nova aliança, ela se transformando, na minha concepção, nesse momento, a principal companheira de chapa do ex-presidiário esquerdista.
O que eu não entendo é que não há em evidência nenhum projeto político, de nenhum candidato a candidato que possa ser avaliado e verdadeiramente analisado o potencial técnico e político de cada candidato, apenas o Lula, já deixou claro que pretende colocar mordaça na imprensa, impondo limitações a sua liberdade e enaltecendo os ditadores em ações.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista

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