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Foto do escritorGenival Dantas

Infelizmente o Poder Público ficou incontrolável






O Fato Sem Politicagem 17/12/2021



O que foi feito pelos hacquers, nos últimos dias, no Site do Ministério da Saúde e a ausência de uma política de combate à pirataria na atividade digital do governo e a própria inapetência do governo Bolsonaro de tratar com as adversidades faz do atual sistema governamental uma seara de ignóbeis colaboradores do Bolsonaro uma plêiade de marionetes.



Claro que não é sua totalidade, entretanto a qualidade na escolha dos seus auxiliares deixa muito a desejar, na sua maioria são pessoas dotadas de subserviência aguda sem quase nenhuma aptidão para atuar em determinados cargos, pecando na procrastinação dos seus afazeres, talvez até para não querer competir com o próprio mandatário.



Esse competir não é bem colocado nessa sequência, o Bolsonaro, também se tivesse feito opção pela iniciativa privada, certamente, não teria galgado alguma posição de relevância em decorrência do seu excesso de incapacidade gerencial, liderança e comando, além de não ser afeito ao poder da comunicação, nem na vertical como na horizontal.



Quando um administrador não tem muita intimidade com a área em que atua, até mesmo por erro de quem o colocou naquela função, e ele tem o senso de controle, coordenação e sintonia com a delegação de função, sabendo, portanto, pelo menos, distribuir funções e atividades aos seus subordinados, isso faz do líder medíocre que ele opere através de terceiros.



O que temos no decorrer do mandato do presidente Bolsonaro é uma verdadeira avalanche de distorções, idas e vindas nas tomadas de decisões, muitas medidas tomadas ao sabor do acre rançoso e odioso, tanto pelo governo como pelos seus pares, com o avançar do tempo, tanto o Legislativo como o Judiciário se entregaram a insolência do despautério.



Assim sendo, fica difícil conceituar um governo desleixado, sem conhecimento do desenvolvimento da sua função e inepto; um judiciário (STF) preocupado apenas em destilador ódio contra os outros Poderes, legislando e executando tarefas que não lhe compete; e o que dizer de um Legislativo que prima, parte dele, em sequestrar parte do orçamento.



Esse sequestro é feito pelo bloco conhecido como Centrão, que para sustentar o governo em curso, simplesmente, cobra um preço altíssimo, com exigências de verbas para seus membros, via orçamento do relator geral do Orçamento (RP-9), liberado pelo STF, através da ministra Rosa Weber, que tinha suspendido seus pagamentos.



Essa incongruência fatídica por ações conjuntas e orquestradas, fora do tom da melodia da República Democrática, nos faz crer essa é uma realidade que não estaremos livres, danosa e cruel, caso não venhamos a depurar a realidade política nacional, repelindo esses atores abomináveis, tanto no Executivo como no Legislativo, nas próximas eleições.



Vamos ter uma oportunidade única, em 2022, quando teremos a chance de fazermos uma limpa geral nos Poderes que são constituídos pelo voto direto, secreto e universal, na sequência essas novas pessoas, desde que classificadas e honestas podem trabalhar na mudança de escolhas do novo Judiciário (STF) mesmo que tenhamos que esperar por mais tempo.



Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista











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