

O fato sem politicagem 01/04/2022
Enquanto Bolsonaro vai se acertando com seus apoiadores para começar a corrida presidencial, reeleição, com direcionamento de alguns auxiliares, indicados ao Legislativo federal, e até Executivo estadual, caso específico do agora ex-ministro, Tarcísio de Freitas, que deixa o cargo para concorrer o disputado cargo do governo do Estado de São Paulo, em momento propício para alavancar sua candidatura aproveitando a oportunidade de muitos desencontros de outros concorrentes.
Nesse momento, também, de trocas de Partidos, janela de abertura, o Partido que tem conseguido melhores resultados é exatamente o (PL) partido do Bolsonaro que mais recebeu adesões de deputados migrados de outras legendas, aproveitando a oportunidade para revigorarem suas pretensões a novas legislaturas e sem risco de perder o mandato em curso, fortalecendo, ainda, a base de apoio do atual presidente, Jair Bolsonaro.
Em contrapartida o (PT) Partido do presidenciável Lula da Silva, mesmo tendo conseguido algumas adesões, diminuiu de tamanho, considerando que outras legendas tiveram melhores desempenhos nessa empreitada, numa demonstração que o Partido dos Trabalhadores não consegue levar empolgação nem mesmo aos seus correligionários e antigos simpatizantes, um quadro de verdadeira ruptura política do povo com seus famigerados corruptos da nação.
Esse fato não é motivo para mudar de opinião e entender que o Bolsonaro passa a ser o nome ideal para continuar administrando nosso país, nessa polarização com Lula da Silva, pelo contrário, os dois pré-candidatos não estão por merecer nossa preferência, pelo muito que já escrevi a respeito das suas posturas na condução da nação, ocorre que a possibilidade de uma terceira via fica cada vez mais distante de uma possibilidade de escolha em um candidato de fato elegível.
O que nos intriga é a posição daqueles que pretendiam ser considerado o pretendido para disputar o cargo, quando os demais renunciariam para formação de uma maioria formando uma terceira opção de real condição de disputar em nível de igualdade , no entorno de 33% para cada pretendente, indo ao segundo turno os vencedores no após vírgula, fugindo da dízima periódica e qualificando os dois melhores para a continuação da disputada.
Dentre os que postulavam a chance de pelo menos continuar na preferência temos dois casos que virou uma vergonha nacional. O primeiro caso, de repercussão mais próxima de nós é o caso do governador de São Paulo, João Dória, que vem protagonizando uma verdadeira incongruência política, ao vencer as prévias do seu Partido (PSDB) não vem conseguindo o apoio da sua executiva que ficou dividida entre ele e o seu concorrente dentro do Partido governador Eduardo Leite (RS).
Nessa indefinição partidária o João Dória ficou no impasse de não governar ao seu governo e virá candidato à reeleição, causando alvoroço dentro do próprio Partido, quando seu vice já era o provável candidato ao cargo de governador, restando retroceder e continuar candidato ao cargo de presidente da República, mesmo ignorado pelo eleitor brasileiro que lhe confere a preferência de no máximo 2% nas pesquisas eleitorais, hoje ele não se reelege ao governo de São Paulo.
Piorando tudo, o ex-ministro e juiz, Sérgio Moro, vendo sua candidatura desmoronar, sem apontamento de crescimento na preferência dos eleitores, mas se mantinha em terceiro lugar nas pesquisas, no entorno de 8% dos votos, se desvencilhou do seu Partido (Podemos) e se filiou à União Brasil, com encrenca formada com os remanescentes do antigo (DEM) que querem melar sua filiação, pois, ali, Moro, não encontra respaldo para sair candidato a presidente da República.
Pior, ainda, Sergio Moro saiu do seu Partido sem fazer comunicação direta ao seu diretório, palavras da presidente do (Podemos) Renata Abreu, enquanto Moro afirma que o fato já era do conhecimento do seu antigo Partido. Essa é uma lambança que deve ser evitada, principalmente por aqueles que pretenderem escalar posição mais expressiva na sociedade, por enquanto estamos cambaleando e procurando, ainda, um nome que justifique o cargo pretendido por tantos.

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