O fato sem politicagem 13/07/2022
O que vem ocorrendo entre a Defesa brasileira (Forças Armadas) e o STF/TSE, resume-se em situações surgidas a partir da vaidade pessoal e total ausência de humildade nas pessoas que conduzem esse assunto, colocando em risco até mesmo eleições tão próximos de suas realizações e tão longe de um acordo comum entre eles. Os pronunciamentos lado a lado são ações que provocam a ira e nunca surgem palavras de entendimento nem mesmo paliativos necessários.
O ministro do STF e do TSE, Edson Fachin, é responsável por uma colocação, via jornais, que quem cuida das eleições são as “forças desarmadas” fazendo menção à sociedade civil, não sei os motivos pelos quais o senhor ministro fez essa pontuação, mas, realmente, ela foi no mínimo infeliz e inoportuna, visto que havia certo estremecimento entre ele e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, interessado em controles mais rígidos nas eleições deste ano de 2022.
Quero crer que ambos procuram apresentar a sua melhor posição para que essas eleições sejam realizadas com o mínimo de intempéries, esse debate sobre o voto impresso, ou não, seja resolvido de forma civilizada para não empanar o sucesso que sempre ocorreu nos anos anteriores, essas suposições só estabelecem desconfianças nos nossos Poderes e entidades oficiais, levando ao exterior a nossa depauperada situação de governança que estamos atravessando.
Se não colocarem uma força tarefa, totalmente isenta de paixões, sem ideologias dominantes, ficará difícil se chegar a uma solução pacífica e determinante, sem sobra de entulhos e rescaldo do improvável. Devemos entender que respondemos pelas nossas ações e elas são determinantes na construção da sociedade em que vivemos, o nosso futuro só será positivo se, efetivamente, trabalhos o hoje com lisura, coragem e censo de responsabilidade para conosco e com os outros.
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