Velhos vícios, trapos remendados 01/10/2024
Quando a delegação brasileira, participante da Assembleia-Geral da ONU, fez o boicote, além de estimular outras delegações a fazer o mesmo, ao discurso do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, se retirando do plenário, tinha certeza que seria um gesto provocativo e provocador, cuja reação israelense pudesse vir, mas não na velocidade que veio com rastro de sangue no Oriente.
Já havia uma predisposição para que Israel procurasse eliminar o líder do Hezbollah, e em território libanês, essa atitude suscitou a possibilidade de ataque ao Irã, esse fato acirrou os ânimos naquela região, hoje, 01/10/2024, definitivamente, o Irã ataca Israel com mísseis balísticos com Israel se defendendo, praticamente, anulando quase que a totalidade dos efeitos mortíferos.
Nesse interim, os EUA, através do seu presidente Joe Biden pede ao seu exército que procure dar respaldo militar ao seu aliado de primeira hora, o que já era esperado, pelas relações comerciais e diplomáticas que os envolvem há muito tempo. É aqui que a porca torce o rabo, o risco é que os apoiadores do Irã e Líbano, caso específico de China e Rússia, se sintam afrontados e reajam.
Podemos está vivendo no linear da paz, na antessala de uma iminente guerra mundial, cuja preparação já foi encenada, cujos protagonistas estão ansiosos para darem os primeiros passos em direção a um futuro que não se pode prever, pelas condições desfavoráveis, em decorrência do arsenal bélico que envolve os principais atores dessa tragédia anunciada, desde sempre.
Essa crise já vinha rolando, concomitante com o caso entre Rússia e Ucrânia, era de se imaginar que ela fosse debatida sistematicamente nesse encontro da ONU, buscando uma solução diplomática, esse era o ambiente ideal para esse tipo de interveniência, ficando a certeza que a ausência de apelos compromete a objetividade da própria ONU na busca da paz mundial. É profundamente lamentável!
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