Velhos vícios, trapos remendados 17/08/2024
Nem mesmo na Pangeia teria existido dois destinos tão distintos como o que teve no nosso Brasil com duas figuras populares e que por escárnio tiveram rumos tão diferentes nos seus encaminhamentos; refiro-me ao Senor Abravanel (Silvio Santos) e Luiz Inácio da Silva (Lula da Silva) o contraste que apenas a história poderia registrar e eu cataloguei nos meus alfarrábios.
As origens são as mesmas, dentro de mundos humildes e sobrevivência com dificuldades, entretanto a resiliência e o caráter nessa hora marcaram as vidas deles para sempre. Luiz Inácio da Silva se transformou em Lula da Silva e Senor Abravanel renasceu em Silvio Santos, ambos conviveram por trilhas que levavam ao sucesso, glória e protagonismo para o bem e para o mal.
Eis que Silvio Santos, pelo seu poder de comunicação entra no rádio e TV, quando em 1989 é sondado para a política, chegando a ser candidato a presidente da República, por questões regimentais não seguiu na sua pretensão, graças a essa intermitência. Ele que antes, em 1976 ganhara a concessão da TVS, resolvendo seguir sua carreira de apresentador e empresário, para felicidade geral do Brasil.
Lula da Silva, projetou-se no meio sindical se transformando em um emérito líder sindical e agitador de porta de fábrica, se sujou no mar de lama da política, chegando ao cargo máximo da República por três vezes, sendo hoje uma figura odiada por metade dos brasileiros pelos seus envolvimentos nada republicanos e seus companheiros de política que nada acrescentam ao futuro de um homem.
Enquanto isso, Senor Abravanel se despede de todos nós, sendo aplaudido pelos seus feitos e seu legado como homem e comunicador que o foi tendo construído um império invejável, uma família impecável e admiradores por todo canto do Brasil. Esperamos que o Silvio Santos seja imortal para seus fãs e seu sorriso franco faça parte dos domingos ensolarados e dos nossos auditórios do nosso Brasil.
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