O fato sem politicagem 31/08/2022
A justiça eleitoral tem trabalhado pela normalidade Democrática e que ela seja a prioridade focada para o dia 07 de setembro próximo e estendida ao dia 02 de outubro, primeiro turno das nossas eleições; tanto é que até mesmo as comemorações que estão sendo organizados para os 200 anos da nossa independência ficaram enlutadas com as indigestas decisões, depois abortadas pelo próprio TSE, sendo que alguns arranhões ficaram em nossas cores e desfiles, agora desfigurados.
O TSE em uma tentativa de impor autoridade extrapolou todos os limites razoáveis, na disposição, considero, até justificado pelo papel que lhe é imputado, procura justificar seus excessos com a indicação que as cores verde e amarelo praticamente foram sequestradas pelo candidato situacionista, a predominância dessas tonalidades nos desfiles poderiam ser interpretadas como uma propaganda eleitoral para o presidente Bolsonaro, o que é uma dicotomia enviesada.
Inicialmente foi um verdadeiro tumulto que o TSE arranjou com os brasileiros mais assumidamente devotos da terra amada por todos, levantaram a voz e o bom senso prevaleceu voltando ao estágio inicial, com a vontade popular superando ao destoante sentido de precaução, como se fôssemos um país de desordeiros, quando na realidade o Brasil é composto de uma raça com misturas tão desiguais que nos tornamos iguais na nossa postura e dedicação à nossa Pátria.
Voltando ao tema que sugere nosso título, quero lembras aos mais esquecidos o texto, 26/09/2017, escrito pelo Antonio Palocci Filho, sobre seu afastamento do seu Partido político (PT) Partido dos Trabalhadores. Não acredito que seja um Fake News, ele é um autorretrato de alguém magoado com seus companheiros de batalha e na derrocada, que se sentindo desamparado e largado na sarjeta tentou justificar até mesmo seus atos de desonestidade enquanto foi peça chave no governo.
O Palocci, pelo menos foi coerente com sua delação premiada, não deixou pedra sobre pedra, atuou de forma parecida com um terremoto político, enfatizando bem o caráter maligno daquele que se apresentava como a alma mais honesta da República, na realidade não passava de um impostor aboletado na presidência da República, com todos os crimes de desvio de conduta, depois com uso de advogados top do mercado consegui cancelamento de sentenças, o ex-presidiário Luiz Inácio Lula.
Mesmo com todas as provas e a consequentes devoluções de valores feitas por aqueles que se deixaram corromper, passando a cifra de R$ bilhões, em demonstração clara e evidente das falcatruas praticadas por agendes públicos, da confiança do presidente da República, em exercício, e empresários que também foram presos e devolveram parte do prejuízo causado à empresa Petrobrás S/A e suas subsidiárias, usadas pela gangue saqueadora do seu patrimônio.
Precisa ser muita cara de pau para vir a público e se colocar como uma vítima do Capitalismo, quando, efetivamente ele não passa de um sacripanta, destituído de qualquer resquício de moral ou mesmo caráter, o primeiro sinal que alguém é volúvel, percebe-se quando ele procura jogar aos outros a sua responsabilidade sobre algo errado que cometera; isso é um verdadeiro escarnio e néscio. Um embuste que não merece nem mesmo nossa indiferença à sua presença.
Essa fase da política pelo menos vem nos mostrar a personalidade das personagens que buscam o voto do povo para continuar nos seus cargos e, ou recondução, continuar praticando os mesmos atos insanos como se fôssemos eternos imbecis, praticamente sem memória, coniventes com as falcatruas de terceiros. Esse brasileiro de pouco valor não existe mais dentre os eleitores conscientes, é bom que os delinquentes disfarçados saibam desse aspecto. Isso é um fato.
Genival Dantas
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