Novo governo velhas práticas 13/02/2023
Não adianta usar de silogismo, em qualquer circunstância o resultado será sempre o mesmo, o ser humano usa com muita imaginação os disfarces de sempre, torna-se até repetitivo as máscaras com alusões aos seus ídolos, em demonstração clara da sua aproximação com quem carrega tamanha feição com os mal feitos e os consequentes esconderijos tentando se mostrar para sua sociedade o quanto ele é insano.
Tanto no plano privado como na vida pública, as empáfias são as mesmas, mudando apenas o modus operandis e a consequente coragem de quem se habilita a tais operações, mais conhecidos como golpes, desvio de condutas, até mesmo cambalacho, ou corrupção ativa e passiva. Com o advento da tecnologia eletrônica os caminhos foram facilitados, por conseguinte a falta de caráter já faz parte do DNA em muitas categorias profissionais.
Pelo grau de possibilidades houve até um aumento na parceria público privado, principalmente quando o fato gerador seja para desvio de recursos, dificultando o trabalho dos auditores, mesmo que o amadorismo nos neófitos seja evidente, mesmo assim, os resultados são sempre danosos, pois sempre vai haver algum interessado no resultado desde que, ele, o investigador passe a fazer parte do processo de corrupção e tenha seu quinhão amealhado.
Nessa hora de observações a nossa experiência vale muito, mormente pela convivência com a sequência de histórias similares que acontecem em ciclos. Não faz muito tempo, na construção de Brasília, muita gente, empresas, foram beneficiadas com desvio de materiais de construção, tais como: cimento, ferro, aço, concreto e tantos outros materiais, quando um único carregamento era despejado depois da apresentação de várias notas fiscais correspondente a um único lote.
O presidente Juscelino Kubitschek não ficou rico, porém não foram poucas as pessoas que se aproveitaram da situação. No Nordeste brasileiro era comum, em época de seca, os governos locais bancarem a construção de açudes (represas) para proporcionar trabalho para os retirantes, denominados de cassacos, que formavam filas nos comércios em busca de alimentos, essas pessoas trabalhavam para o governo durante todo o período de seca.
O Estado de São Paulo foi o destino mais curto entre as duas pontas, ligando o homem nordestino ao trabalho a ser alcançado, depois da década de 1950, durante o governo do Juscelino, cuja meta era “50 anos em 5”, o que foi alcançado. No setor público e mais recente, nos governos anteriores e na fase Lulopetista, a transposição do Rio São Francisco foi a obra mais cara e inacabada que tivemos, conhecida como cabo eleitoral do PT.
Concomitantemente corria solto o “Processo da Lava Jato”, da Petrobrás, de tantos outros desvios financiados pelo Lulopetismo, enquanto governo e seus aliados políticos, situação envolvendo muitos políticos e desvios de bilhões do setor público, com alguns bilhões devolvidos aos cofres públicos, graças ao trabalho incansável de alguns elementos ligados ao Judiciário do Estado do Paraná e a saída o governo do PT do Governo Federal.
Na área privada, tivemos a fase dos Bancos e Financeiras, dando calote no mercado e o Tesouro Nacional tendo que cobrir os rombos, com acertos de caixas para não ficar mais feio que estava para o Estado brasileiro. Depois veio a queda no mercado de grandes Magazines e Lojas de Departamentos, com duas surpresas impressionantes, Mesbla e Mappin, uma verdadeira tragédia nacional, agora temos o caso das Lojas Americanas, superando os R$ 40 Bilhões de dívidas.
O mais triste é que há fumaça no ar, outros grupos podem se juntar às Loja Americanas, não adianta ficar admirado que existem micro e pequenas empresas com créditos junto ao grupo Americanas, quando ocorre uma situação semelhante, as empresas não são seletivas em suas compras, adquirem seus produtos sem controle de posição no mercado, na ânsia de vender os menores também são premiados com os golpes. Isso é um fato profundamente lamentável.
Genival Dantas
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