Emitir opinião sem conhecimento de causa é no mínimo lamentável
O fato sem politicagem 17/03/2022
Com o advento da pandemia do Coronavírus e o surgimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, o Brasil passou a ser o berço dos críticos da atual situação brasileira e suas possibilidades de renascer das cinzas que nos encontramos, não somos a fênix, mas deixe que assim nos tratem, entretanto, aceitar que alguém, mesmo considerando seu atual cargo na República seja um dos mais significantes, presidente do Congresso nacional, não lhe permitir trocar alhos por bugalhos.
O nosso ilustre presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, senador mineiro e brasileiro, depois que renunciou ao direito líquido e certo de se candidatar a candidato para presidente da República, se sentir o novo JK, o predestinado e iluminado, ficou bastante a vontade para emitir opiniões sobre os lucros auferidos pela grande Petrobrás S/A, empresa de capital misto, tão explorada pela esquerda e recuperada e problemas atenuados como ocorre no mundo capitalista.
Mesmo sendo um brilhante advogado, reconhecido tribuna, talvez por falta de costume em lidar com o modelo capitalista, em que vivemos, não percebeu que uma empresa, mormente as SAs, foi constituída para gerar lucros e dividendos para seus acionistas e reverter benefícios aos que vivem no seu entorno, de forma absolutamente normal, sem, entretanto, deixar de cumprir suas obrigações que o seu estatuto lhe confere, além de se autofinanciar, reinvestir em máquinas e equipamentos.
Ademais, investir no próprio capital humano, maior recurso que uma empresa pode ter, desde que bem treinado, depois se manter líder do seu mercado, pelo menos manter sê-lo, de forma consciente e responsável. O fato de a empresa ter, mais ou menos, lucro é resultante da sua administração, que mesmo sendo de ações independentes tem no seu encalce uma conselho administrativo que cobra principalmente eficiência, deixando claro que eficiência é lucrar com empatia e merecimento.
Dessa forma, o que mais desgasta a imagem de uma empresa no mercado é a falta de equilíbrio financeiro, dando respostas sofríveis entre o lucro e as perdas, apresentando péssima qualidade nos seus produtos acabados, com alto índice de devoluções e, principalmente, o turnover exageradamente alto, implicando em uma imagem negativa daquela empresa, junto aos seus clientes, fornecedores e investidores (acionistas).
Confesso que fiquei triste em saber da posição do nosso senador, Rodrigo Pacheco, quando alguém se sente preparado para almejar o cargo maior da República, no caso, presidente, ele tem no mínimo de conhecer o funcionamento das estruturas que compõem o todo de uma nação, e as empresas tanto públicas, privadas e de capital aberto e mistos, fazem parte das colunas de sustentação da economia interna de um país, a ausência desse conhecimento é lamentável.
Quero crer que a opinião do senador, Rodrigo Pacheco, tenha sido em um momento de desatenção, creio ainda, de ele conhecer perfeitamente como se constituem as estruturas funcionais do sistema de suporte de uma nação e toda sua engrenagem de criação, produção e crescimento. Com relação aos lucros de uma empresa isso implica em outras situações paralelas e dizem respeito às atenuantes das políticas praticadas em cada regime e suas implicações.
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