O atual Presidente da República, Michael Temer, MDB, em final de mandato, é um retrato fiel e mais pesaroso que o governo anterior, Dilma Rousseff (PT), retirado do Planalto por força da Lei, impeachment, esse último tendo sido sucessor do governo Lula, Luiz Inácio Lula da silva (PT), uma das mais tristes páginas da nossa história, em se tratando de administração pública, escrita pelos desinformados e afoitos aprendizes da política nacional, nunca antes vista pelos observadores de plantão em toda República; cantada em verso e prosa pelos incompetentes administradores, do corpo de um País severamente humilhado por parte dos componentes de uma célula partidária, de um partido político que perfilou por palanques, vendendo a imagem de democratas e defensores dos mais humildes, quando sabemos do objetivo de ganharem a confiança dos mais simples e até mesmo culturalmente incapazes para absorção de informações. É ideia dos profetas do quanto pior melhor, para ajudar a manter o poder por longo período, deles também é a frase: uma mentira repetida e sustentada torna-se realidade.
Assim pensávamos, somos uma terra de presente sufocante e melancólica, com ausência de desejos positivos, um povo, cuja esperança ia se perdendo pelos caminhos, à beira do cais inoperante, naus sucateadas e obsoletas, inoportuno e caótico ambiente, um dos mais preteridos por razões menores, usuários de rotas planejadas e lucrativas, moldadas a antigos conceitos Republicanos. Infelizmente já não tínhamos situações idênticas aos comportamentos de tão ciosa classe, modelo de pautas e comportamentos para orgulho de toda nação, chegamos apenas a ser um protótipo nada exemplar para novas gerações que hão de vir depois da nossa passagem.
Acreditando na possibilidade de mudanças, trazendo de volta um lampejo, de uma reação sustentada, dando-nos mostra de real esperança para que o Brasil volte a recuperar seu prestígio anterior junto à comunidade internacional, com seu crédito inabalável, com negócios e aplicações em fartos e robustos investimentos não só na sua infraestrutura como vultosos recursos aplicados pela moeda internacional vindo de vários Países, com propósitos mercantis e, de longe um dos Países mais prestigiados enquanto a grande maioria, do mercado Capitalista, se mantinha na compressão pela ausência de créditos, esses, soçobravam às nossas carteiras sempre crescentes no mercado de aplicações. Torna-se justo reconhecer, muito embora o governo seja de um quadro desolador, a área econômica nos mostra, palidamente, uma melhora, com bom desempenho, com respingos de melhoras na área econômica.
Já é um sinal positivo para o trabalho do próximo presidente Jair Bolsonaro, (PSL), eleito por ampla margem, ficando claro que base do seu eleitorado não foi por simpatia ao candidato eleito, mas, eleitores cansados do petismo, fizeram o voto de protesto, acreditamos que até mesmo simpatizantes da ideologia da esquerda praticaram esse gesto de desagravo.
Nesse exato momento, o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo Juiz Sergio Moro, em Curitiba, em decorrência da passividade e conivência em práticas não recomendadas e recomendáveis na sua administração, desastrosa e desastrada, muito embora com projetos sociais louváveis, porém, pecando nos seus controles, possibilitando desvios de recursos por elementos indesejáveis ao convívio social, tanto do seu partido (PT), como aliados, terá que ficar fora de qualquer cargo público pelo dobro da pena lhe imputada, que Deus seja louvado.
Finalmente, passado o momento mais dramático e triste, dos últimos tempos, realização das últimas eleições, majoritárias, quando o segundo turno apontava e confirmava dois candidatos, sendo esses dois, seguidores da esquerda e direta, o que vimos na busca pelo voto do povo foi um verdadeiro palco de gladiadores, em pleno século 21, num linguajar chulo e desrespeitoso ao povo brasileiro, numa troca de acusações atingindo principalmente a honra dos dois opositores, por eles mesmos, lamentavelmente, dois extremistas que tudo fizeram em busca do puder, cujo papel foi desenrolado por dois brasileiros com formação invejável, um professor universitário e outro, militar com 28 anos na Câmara dos Deputados. Ambos devotos de suas ideologias, e o eleitor, na grande maioria, votando apenas por votar, sem perspectivas de melhorias para o futuro.
Eleições encerradas, votos contados, vence o candidato da direita, capitão Jair Bolsonaro (PSL), numa luta de poucos recursos e atuação basicamente realizada pela net, convalescente de uma cirurgia decorrente de atentado e ferido por arma branca, fez da sua residência, no Rio de Janeiro seu quartel comandando seus auxiliares na campanha vitoriosa. Seu adversário da esquerda, Fernando Haddad (PT), perdeu para o oponente e, principalmente, pelos erros do seu partido, quando administrou o país por uma década e meia.
A história nos narra, dentre os presidentes da nossa República, o período administrado pelo PT e puxadinhos, foi um dos mais corruptos, se não o maior, com a conivência de muitos da sua administração, e agregados; com várias pessoas do PT e aliados sendo citados e presos, na operação lava jato, e outras operações ainda em andamento. Esperamos e desejamos, que o vencedor das urnas, presidente Jair Bolsonaro (PSL) cumpra as promessas feitas durante a campanha e faça realmente um governo voltado aos mais pobres e necessitados, porém, não esquecendo os empreendedores e os operários, tão importantes na condução e acertos da economia, o social, educação, desde o básico até nossos universitários, sem esquecer a saúde cujo meio de atendimento e solução, encontra-se com o sistema em avançado estágio de desacertos.
Para que nossos desejos sejam realizados há a necessidade premente que o presidente eleito, capitão Jair Messias Bolsonaro, seus auxiliares diretos, mormente seu vice-presidente, General da Hamilton Mourão; ministro da fazenda, planejamento e comercio exterior Paulo Guedes, parem de emitir informações desencontradas, na formação do corpo administrativo, ministérios, secretarias e outros, pois há um verdadeiro ruído de comunicação: à rádio, emissor, o rádio, receptor, ficando a impressão que não há uma sintonia na equipe, gerando desconforto entre as pessoas crentes no sucesso da nova equipe do governo, com posse prevista para dia 01/01/2019. Portanto, não há mais tempo para correções acertos, é necessário para tirar as dúvidas do ar, pois, persiste ainda desconfiança que o que foi dito e prometido no decorrer das eleições foram apenas pauta eleitoreira, realmente, vamos começar e finalizar um governo de seriedade e voltado aos brasileiros, sem descriminação ou preconceitos.
O vencedor, pelo voto popular, precisa, indubitavelmente, começar seu mandato voltado á conciliação com a oposição barulhenta, e essa, parar de pensar só nos seus seguidores, mostrando outro lado da moeda com objetivos direcionados ao bem comum de todos os brasileiros, fazendo uma oposição responsável, com aprovação dos projetos que sejam de favorecimento ao Brasil e seus filhos.
Sei que é um sonho ter todos lutando pela pátria, os nós e eles, seja uma página virada da nossa história política, mas, tentar é preciso, acreditamos que o sonho torne-se real, chegou a hora de mostrarmos nossa maturidade patriótica e política, dentro desse pensamento, ajustados ao bem comum, dessa forma, sairão todos vencedores. Fé, esperança e paz.
Genival Torres Dantas
Poeta e Escritor
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