Velhos vícios, trapos remendados 21/02/2024
Quando o brasileiro Osvaldo Aranha então presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas (1947) presidindo a sessão da Assembleia Geral da ONU, aprovando a Resolução 181, conhecida como Plano de Partilha da Palestina, confirmando, reconhecendo e estabelecendo o Estado de Israel, o mundo inteiro se regozijou com o objetivo alcançado, apenas os palestinos não aceitaram.
De lá para cá vivemos muitas crises internacionais, entretanto, nada mais desconforme e desumano que o mundo conheceu que foi o Holocausto, também conhecido como Shoah, reconhecido como o genocídio em massa de aproximadamente seis milhões de judeus, no período de 1941 até 1945, motivado pelo antissemitismo (racismo) ocorrência praticada pela Alemanha Nazista.
Hoje, fazemos de esquecer o termo, a usamos em situações específicas e nunca repetida para não lembrar essa sanha incontrolável, em forma de tragédia humana, até por uma questão de diplomacia os países se respeitam e por maior que seja a tirania esse termo é rigorosamente esquecido, exceto em questões de incúria por parte de algumas autoridades raras análogos aos simbiontes.
O que aconteceu com a declaração do presidente Lula da Silva, se reportando ao caso da defesa de Israel contra o Hamas, comparando ao holocausto, matança dos judeus, foi simplesmente impensável e execrável, não há artigo pejorativo que possa ser utilizado nesse caso, a língua portuguesa está muito aquém descompostura do presidente Lula da Silva, papel de um sacripanta.
Enquanto juntamos os cacos dessa tragédia humana, o Brasil registra o sétimo dia da fuga de dois presidiários da prisão de segurança máxima, do Estado do RN, estamos com mais de 500 homens da elite policial, gastando dinheiro bom com dinheiro ruim, uma desmoralização para os homens que fazem parte do Ministério da Segurança Pública e Justiça, uma verdadeira vergonha nacional.
Seguindo o raciocínio de segurança, o Senado Federal modificou as saidinhas que há para os presos que ocupam nossas penitenciárias e que representam um exercito de homens e mulheres, que gozam de algumas regalias que nem mesmo os pais de famílias mais obstinados têm privilégios, tais quais, salários pagos religiosamente, refeições sagradas e amparados pelas leis e defendidos por uma ala de políticos que praticamente são eleitos por esses sórdidos cidadãos.
Temos que aguardar a votação da Câmara, o projeto já veio de lá, como ocorreu mudança no texto original há a necessidade de nova votação naquela Casa, o que mais nos entristece é que surge no horizonte indícios que, caso os deputados aprovem o texto modificado, por incrível que possa parecer, será vetado pelo presidente Lula da Silva, pois, o seu partido (PT) não concorda com o Projeto.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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