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Foto do escritorGenival Dantas

De mamando a caducando somos seviciados pelo governo Bolsonaro





O fato sem politicagem 17/09/2022



As informações brotam como se fossem sementes plantadas em terras férteis em tempos de chuvas bem distribuídas e sol em tempo preciso, promessa de boa colheita; no nosso caso é sentido inverso, a fartura de informações é real, mas de situações absolutamente perversas e indigestas. Estamos sendo tratados de forma tão indiferentes como se fôssemos seres humanos de terceira categoria, pelo governo federal, nem mesmo o momento político é considerado.


O sofrimento é uma tônica para os brasileiros, desde sua infância até os momentos finais, mormente se ele faz parte de uma classe menos privilegiada e depende da assistência social dos governantes. Os responsáveis pela primeira infância foram sacudidos com a ideia da continuidade do descaso do governo federal que seguirá, desde 2017, sem nenhum reajuste para 2022, referente à merenda escolar, nem mesmo o repasse da inflação desse período.


O que mais vem doendo para essa gente é a informação que o setor continuará sem reajustes para 2003, nem mesmo o repasse da inflação do período, esse fato trará resultados negativos substanciais, no setor que já sofre com a defasagem de custo e verbas destinadas, há informações de alguns itens de consumo com racionamento, tipo arroz e feijão, sendo 1 ovo dividido em 4 porções, servidos às crianças, nas suas respectivas escolas.


Essa política de descaso do governo para com a área da educação precisa ser revista e alterada em caráter obrigatório e urgentemente, esse período escolar, primeira infância, necessita de respeito e cuidados especiais pelos governantes, trata-se de um período crítico para o aprendizado, ele não merece ter esse tratamento absurdamente cruel, considerando ainda, há registros que muitas crianças têm essa refeição escolar como a mais completa em muitas famílias.


Na outra ponta, temos a terceira idade, aquela que devia ser o período da recuperação para os que fizeram muito pelo país e pela família brasileira. Infelizmente, principalmente para os que não tiveram as oportunidades necessárias para criar uma condição mais favorável no seu futuro, subsistindo, muitas vezes, com um salário mínimo, minimamente razoável, tem no recebimento dos remédios, de uso contínuo, uma forma complementar para sobreviver.


O aposentado tem resistido por teimosia, até mesmo pela ajuda dos seus parentes mais próximos, normalmente dos filhos que conseguiram melhor condição na sua escalada pela vida. Com para se aposentar é preciso atingir uma idade mínima de 65 anos, é normal o brasileiro atingir essa idade, por várias razões, com mais de uma comorbidade, sequelas motivadas por razões outras e alheias às suas vontades, decorrentes de fatores negativos, durante sua vida pregressa.


Mais uma vez o governo Bolsonaro teima em ser perverso com o povo brasileiro, para atender aos políticos do Centrão, tira recursos da Saúde, nesse caso da Farmácia Popular, que sofrerá corte na ordem de R$ 2 bi, sendo reduzido para 800 mi (números redondos) pelo menos é o que consta para o orçamento do próximo ano. Não adianta o ministro da Economia, Paulo Guedes e o próprio Bolsonaro afirmarem que logo em seguida as eleições farão mudanças nos números.


O que nos assusta são exatamente os princípios ativos que foram atingidos pelo corte, pegou em cheio os medicamentos para Asma, Diabetes e hipertensão, além de outros que envolvem a terceira idade, e produtos como fralda geriátrica, para os que têm incontinência urinária, caso frequente nesse contingente de aposentados. Essa é uma prova que Jair Bolsonaro vem gerenciando o país sem nenhuma noção administrativa e, ou sentimento humanitário.




Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista













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