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De mamando a caducando na baixa das águas todos correm riscos

  • Foto do escritor: Genival Dantas
    Genival Dantas
  • 20 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura














Velhos vícios, trapos remendados                   19/05/2024

 


Não bastasse a crise climática massacrando o Estado do RS, é visível que o déficit de civilidade faz o Estado entrar em crise civilizatória com os calhordas de plantão invadindo casas e apartamentos desocupados pela fuga dos seus moradores e os saques são recorrentes aos imóveis vazios, além de ataques aos barcos de voluntários em transportes de donativos.

 

Nesse segundo momento o que tem mais preocupado com a população do RS é com a saúde daqueles que ainda convivem com áreas alagadas e a presença das águas contaminadas com todo tipo de lixo, fezes e urinas de animais, além de corpos deles arrastados pelos rios e ali permanecendo até agora, sendo resgatados com a evasão do excesso do nível dos próprios rios provocada pela ausência de chuvas.

 

Venda as imagens de pessoas transitando nas águas que ainda permanecem sobre as ruas com ausência de EPIs é de se imaginar o desafio que os seres humanos estão tendo, dos mais jovens aos mais velhos todos são factíveis de contaminações, pois a possibilidade até de pandemia é uma realidade, é preciso que se tenha muito cuidado para uma nova crise se estabeleça nessa onda negativa.

 

O prejuízo na área médica hospitalar é real, além da invasão das águas nos hospitais com perdas de qualidade nas áreas físicas há a perda de equipamentos médicos hospitalares, é de conhecimento geral, com o advento da bioengenharia os novos equipamentos têm um custo de aquisição muito alto, porém de fragilidade ímpar e de fácil contaminação necessitando de profilaxia constante.

 

No campo da educação, os jovens que já foram afetados pelo Coronavírus, com amplo prejuízo pelas perdas de aulas agora ficaram mais atingidos pela nova perda de carga horário, pois ainda não há uma data precisa para o restabelecimento da rotina escolar, mesmo porque as escolas vão precisar de um tempo para pronto estabelecimento depois de desocupação pelos desabrigados.

 

Por último, o restabelecimento das estradas precisam de tempo para que sejam feitos projetos de viabilidade técnica, as pontes que não resistiram a força das águas terão que ser substituídas dentro dessa nova realidade, considerando esse novo clima e seus efeitos na natureza, doravante, certamente seremos cobrados pela nossa inabilidade com a falta de respeito que estamos tendo com a própria natureza.

 



Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista

 

 

 
 
 

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