O fato sem politicagem 21/08/2022
Nada foi mais sem noção que o discurso de posse do ministro Alexandre de Moraes, quando na sua posse na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e todo seu orgulho de se portar como um verdadeiro comandante das forças operosas, responsável pela segurança máxima de um país, como o Brasil, fadado a ser invadido pelas forças ocultas contra as urnas eletrônicas, mais importantes até que o voto universal sufragado pelo eleitor brasileiro.
Estamos correndo o risco não de uma ditadura imposta pelo atual presidência, ocupada pelo presidente Bolsonaro e sua megalomania de renovação do seu mandato, mas de uma jocosa e necessidade de autoafirmação por parte de algumas autoridades, e ex-autoridades, firmes no encalce das benesses que o Poder público pode oferecer aos que vivem das sobras que lhes restam quando aboletados em cargos públicos, por melhor que sejam ou representem.
Todos nós sabemos que muitos que vivem à sombra do Poder público se não fora lobistas a trabalhar nas suas indicações, esses senhores e senhoras não teriam a mesma oportunidade de sucesso que os têm nas suas respectivas autoridade, até mesmo políticos, de expressão nacional, se não tivessem o traquejo junto aos partidos políticos não teriam aparecido tanto quanto aparecem como político, mesmo que para isso se junto a outros formando grupos tais qual o Centrão.
Não temos nada que prove o poder de corrupção emanada pelos operadores da tão falada urna eletrônica, mas é de indagar a quem de direito, qual a razão pela qual após a instalação desses equipamentos praticamente os Poderes se deterioraram. Nunca antes em nossa República tivemos um Congresso tão difamado; um Executivo minado por representantes sem relevância para a história política do Brasil: e um Judiciário desmerecido e merecedor de tantas críticas.
Piorando o que já estava ruim a imprensa comprometida com a Esquerda nacional nos dá conta que o Centrão, o mesmo que hoje controle parte do orçamento da União, via relator do orçamento, ou orçamento secreto, esse bloco que vive a margem dos atos Republicanos, no sua maior parte do tempo, ele que acumula 179 cadeiras no Congresso, com 1,5 mil candidatos postulam o dobro do espaço atual, ficando, definitivamente como senhor do Legislativo. Que fase!
O mais horripilante nessa história é saber quão fragilizados são os nossos Poderes, fragmentos de um passado tão honroso para a história brasileira e seu orgulho político administrativo, com algumas exceções, claro. O que vem fazendo o brasileiro honrado e sério é verificar a Esquerda combatendo o Bolsonaro, pelo seu espírito ditador e combativo, além do seu conservadorismo e essa mesma Esquerda idolatrando as pseudos Democracias da Venezuela e Cuba. Incoerência descabida.
Tanto a Esquerda quanto a Direita, quando vão começar a falar em propostas de governos, há um verdadeiro movimento acintoso em busca do Poder, por ambas as partes, sem ao menos colocar para a opinião pública algum projeto que vislumbre alguma possibilidade de desenvolvimento para o país. Verifica-se um pensamento obtuso nos atuais postulantes que não se coadunam com a verdadeira necessidade brasileira, espalha-se a animosidade impregnada de religião, e nada mais.
Genival Dantas
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