Velhos vícios, trapos remendados 17/09/2024
Quando acreditávamos que já tínhamos visto tudo, chegando, inclusive, ao fundo do poço, repentinamente o Brasil respira fumaça por todos os lados e as informações nos dão conta da irresponsabilidade vinda de alguns brasileiros, que conspirando contra a própria Nação vem colocando fogo em nossas matas, provocando a queimada da flora e fauna de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
Mais indigesta foi a imagem de um debate político, quando dois rixosos e iracundos, debatedores, se estranharam em acusações verbais e no calor da hora um deles mais exaltado, José Luiz Datena (PSDB) atira uma cadeira em direção ao seu adversário, Pablo Marçal (PRTB) sendo atingido e encaminhado para assistência hospital, configurando uma verdadeira ameaça contra a vida, verdadeiro despropério.
Essas situações são provas incontestáveis que ainda vivemos sob a sombra do ranço, do ódio e da malignidade do ser humano, mais provinciano possível, por esses fatos somos tidos no exterior como um povo de uma republiqueta de bananas, enquanto não aprendermos a valorizar nossas riquezas, por mais humildes que sejam e nossos correligionários, seremos eternamente animais misantropos.
É humanamente impossível que não tenhamos, dentre esse universo de brasileiros, que moram em São Paulo, que não encontremos seis pessoas equilibras, para debaterem propostas e que sirvam como candidatos postulantes ao cargo de prefeito da nossa Capital. Com todo respeito aos demais debatedores, mas sou obrigado a acreditar que não temos candidatos a altura do cargo de prefeito para São Paulo nessas eleições.
Como a maioria dos brasileiros, estou me sentindo envergonhado com a qualidade de políticos que têm se apresentado pedindo votos, tanto para o Executivo como para o Legislativo municipal, é muito triste saber da falta de material humano que se justifique para atuar na vida pública. Nada vai mudar enquanto ficarmos votando nos de sempre, sem nenhum espírito cívico, com objetivo único de procurar mudar sua condição de vida, usando o pudico eleitor brasileiro.
Genival Dantas
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