


Solidão é o isolamento destrutivo – 03/02/2025
Esmiuçando as características dos seres humanos, relativos aos brasileiros da nossa geração, temos verificado que o comportamento daqueles eu vivem com os controles dos comandos da Nação, primordialmente, os componentes dos Três Poderes e a migração dos seus comportamentos de espírito de solitude para um estado solitário, decorrência do desequilíbrio existencial delas na sociedade civil.
Sábado último, 01/02, tivemos a abertura do ano Legislativo do Congresso Nacional, com eleições das mesas administrativas, correspondendo ao Senado e a Câmara Federal, enquanto hoje ocorre a abertura do Ano Judiciário; ambas solenidades compostas de discursos fulgentes, aparência de total harmonia e independência, caso fôssemos cegos, surdos, e sem nenhum senso crítico.
A condução dos novos presidentes das duas casas legislativas foi uma verdadeira peça de teatro ensaiada durante o decorrer de todo ano próximo passado, quando foi conciliado dois nomes para as respectivas casas, senado e Câmara, de duas figuras conhecidas da política nacional e herdeiros da tradicional oligarquia e sucessores de políticos já viciados em conchaves e subserviências providenciais.
Cabe ao senador Davi Alcolumbre a gestão, por dois anos, do Senado e o Congresso Nacional, tarefa essa que ele já cumpriu em gestão anterior, deixando rastros em desvios de emendas, tendo seu partido sido citado na Operação Overclean, da Polícia Federal, esperamos que esse fato não venha chamuscar a imagem do novo presidente que é resiliente e arrojado, pela sua juventude.
Quanto à Câmara Federal ficou com a responsabilidade, de um jovem deputado, Hugo Motta, oriundo da elite política do Nordeste, muito embora com pouca experiência para o exercício do cargo que ocupará, tem a seu favor a empatia e o reconhecimento dos seus pares na sua capacidade de articulação, tanto é que foi motivo, assim como o Alcolumbre, de união entre a Oposição e Situação, para eleição das Casas.
Genival Torres Dantas
Poeta e Escritor

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