O Fato Sem Politicagem 21/11/2021
Algumas negativas são feitas, mas mesmo assim a caminhada pelo direito de se instalar no Alvorada, a partir de 2023, já começou. Começando pelo eleito pela Imprensa como o Líder nas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, tem se mostrado cético, jogando para o início do próximo ano a definição de sua candidatura ao retorno ao maior cargo da República brasileira, presidente. Mesmo assim já se articula com seus economistas.
Como Lula é reconhecidamente o maior cara de pau da história política brasileira, ele, por conveniência própria continua ignorando seu passado negro na presidência da República, se consolidando como o maior articulador, no exercício da presidência, na maior corrupção já instalada em uma República Democrática, levando o país à bancarrota, com uma tropa de companheiros afeitos aos desvios públicos, e seus puxadinhos.
No exercício da presidência, temos o presidente Bolsonaro, considerado até então como a figura mais desastrada e desastrosa que apareceu em nossa República, configurando-se na maior piada pronta na política brasileiro. Ele que é o presidente que nada sabe e em tudo que se mete é para finalizar o assunto por meios torpes e duvidosos, conta com o seu ministro da economia, iniciado como o Posto Ipiranga, agora o temerário.
Não acredito que Bolsonaro tenha capacidade de eleger Paulo Guedes como seu assessor econômico para formatação do seu projeto econômica de sua reeleição, se assim o fizer, ele, Bolsonaro, estará transformando seu ministro em cabo eleitoral pró Lula, em função da sua ineficiência e seus projetos inacabados, muitos dos quais nunca apresentados ao povo brasileiro, eles que foram promessa de campanha em 2018.
O plano C, aquele que é aguardado por um contingente de eleitores bastante expressivo, vem composto por nomes bem conhecidos da velha e nova política, ficando a velha guarda representada pelo ex-ministro do governo Lulopetismo, Ciro Gomes, aquele que se acha o pai do projeto da transposição, junto com Lula e Bolsonaro, quando na realidade a ideia é da Monarquia, portanto, anterior aos anos de 1889.
Ciro Gomes tem como seu avalista econômico seu conterrâneo, deputado federal, Mauro Benevides, focando nos gastos públicos e o consumo das famílias como geradores de empregos, temas já desgastados e explorados por todos os populistas que passaram pela presidência da República, sem nenhum objetivo alcançado, pelo contrário, levando o Brasil ao atoleiro financeiro, cujas perspectivas são as piores possíveis.
No PSDB, aquele que já foi uma esperança viva para nosso povo, pelo menos tinha notáveis dentro do seu quadro, como Fernando Henrique Cardoso e José Serra, entre tantos, que se consideravam pais do Plano Real, mas que efetivamente, o projeto foi elaborado por uma turma de jovens economista e no governo de Itamar Franco, antigo PMDB (justiça seja feita), teve como ministro da fazenda o FHC, pura figura decorativa.
Tudo bem que esse projeto beneficiou o próprio FHC, elevando-o ao cargo máximo, por duas vezes, mas não conseguindo eleger seu sucessor. Temos nesse partido, combalido e cambaleante, duas figuras que concorrem hoje, dentro do partido, quem vai sair candidato a presidente da República, João Dória, governador de SP e Eduardo Leite, governador do RS, ambos com seus respectivos assessores econômicos.
Ao contrário do que afirmam os dois postulantes, qualquer que seja o resultado, dessa prévia interna, o PSDB sairá dividido e com pouquíssimas chances de alcançar algum sucesso nas próximas eleições, ele que foi responsável pela ascensão do PT, dizem que sempre houve acordo entre eles, partidos, para monopolizar a política nacional, com revezamento na presidência da República.
Chegamos ao nome de Sergio Moro, aquele que, assim com uma grande parcela da população, confiou nas promessas políticas do Jair Bolsonaro, assumindo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, no seu governo, saindo logo após perceber que se tratava de um barco furado, mesmo assim, sofre desgaste até hoje por ter se envolvido, pelo menos por algum momento, e ter renunciado à Magistratura, para servir a um tosco.
Sergio Moro demorou muito para se posicionar como candidato a candidato a presidente da República, porém, dentro dos nomes que se apresentaram até agora, reputo-o como aquele que possa vir aglutinar uma grande massa de eleitores, pela credibilidade que ele teve, no seu comportamento dentro da Lava Jato, prestando um grande serviço ao povo brasileiro, tendo a coragem de identificar os corruptos da Nação.
Claro que não foram identificas todos eles, a máfia da corrupção era grande, mas, foi a partir da Lava Jato que aqueles considerados intocáveis pela justiça tiveram que ser recolhidos ao fundo de celas na Polícia Federal. Independentemente de ele ter usado de algum artifício jurídico para trancafiar sujeitos corruptos e corruptores ficou a marca indelével que precisamos para comandar o Brasil.
Pelo menos, até agora, Sergio Moro vem se constituindo em um nome que vem merecer nosso crédito para administrar nosso país. Uma certeza nós temos, tanto o Lulopetismo, o Bolsonarismo, assim como o malfadado Centrão não terão vez no seu governo, caso ele seja efetivamente eleito pelo voto popular, com o respaldo do Celso Pastore, no comando da economia, ex-presidente do BC, a chance de sucesso é maior.
Comentários