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Foto do escritorGenival Dantas

Com a recorrente queda nas bolsas a economia torna-se periclitante (09/03/2020)



A crescente onda da epidemia do Coronavírus, em âmbito mundial, fez a humanidade prisioneira do festival de incertezas e da boataria que assola os continentes com países tendo que isolar cidades e áreas numa verdadeira panaceia desestruturante, criando novas situações de convivência, separando familiares, parando atividades econômicas locais e distantes, como é o caso da China que suspendendo produção regional afeta linhas de montagens em outros países que dependem de insumos produzidos naquele país.


Por conseguinte as correntes produtivas, principalmente as de tecnologias de ponta, as mais afetadas, tornaram as bolsas de valores inoperantes em decorrência das quedas e perdas constantes no dia a dia. Com esse trivialismo atual até mesmo os países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), ou não, caso específico da Rússia, travam verdadeira guerra comercial fazendo o preço de o petróleo despencar no mercado internacional, afetando de tabela o Brasil, por intermédio da Petrobras.


Esse novo quadro trouxe uma nova realidade ao mundo globalizado, fazendo-nos refletir sobre os novos conceitos de relacionamento e convivência comercial. Fomos todos afetados pelo sentimento de impotência diante de um fato alheio a nossa vontade, mas faz parte da nossa vida e surgida no meio ambiente. O que nos conforta é saber que o novo Coronavírus é menos letal que o anterior e sua propagação é sentido mais lentamente.


Enquanto aqui no Brasil nos preocupamos em nos safarmos dessa epidemia mundial, tentando superar essa crise de preferência sem perda humana, e como não se pode parar por completo, o presidente Bolsonaro viaja aos EUA, dando sequência ao projeto iniciado no governo Temer, finalmente, assina acordo militar, histórico, com o governo americano, nos colocando em posição de protagonismo em um mercado que já ensaiamos no pretérito algum lampejo de participação, experiências e trocas de informações.


É chegado o momento de introduzirmos nossas empresas, desse seguimento, harmonizando produtos de defesa com as características e especificações americanas e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Temos a primazia de sermos do hemisfério sul a nos juntarmos ao clube de parceiros americanos, com a companhia de: Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Índia, Estônia, Suécia, Finlândia, Noruega e Coreia do Sul. Falta apenas que o acordo seja ratificado pelos parlamentos do Brasil e EUA, só esperamos que o nosso não ponha obstáculos nesse acordo de muita importância para nós.


Genival Torres Dantas

Poeta, escritor e Jornalista


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