Velhos vícios, trapos remendados 25/08/2024
A nossa Democracia nunca foi tão desmerecida quanto tem sido nos últimos sessenta anos, prioritariamente nos últimos vinte e um, com a ascensão do lulopetismo e seus asseclas contumazes, que perdido na ausência de objetivos administrativos ficam levitando em atmosfera de descompostura, imersos na solidão do Poder com a fadiga de quem nunca imaginou uma tarefa atroz que é o trabalho para eles.
Depois do surgimento do simulacro do estadista, Lula da Silva, e do protótipo da insensatez denominado de Jair Bolsonaro, surge em cena, nessas eleições, um filhote de messiânico, investido em seus poderes até celestiais, pregando que trará a salvação dos brasileiros mais humildes partindo da Prefeitura de São Paulo, cuja rudeza já observei em outros enviados safadeza humana.
Tudo bem que Pablo Maçal seja tão diferente quanto outros em evidência e com os mesmos objetivos, muda só o discurso e a tática, as moscas são as mesmas, o que nos deixa pasmo é a falta de seriedade nos políticos que pretendem usar a simplicidade e modéstia do eleitor para galgar o Poder e em nome dele tirar proveito da situação se favorecendo do cargo para benefício próprio.
Apesar dos pesares, não é de bom alvitre ignorar essa panaceia que toma conta da atmosfera brasileira, em nome da Democracia relativizada pela esquerda maléfica e seus puxadinhos alocados nos três poderes e procuram censurar a palavra antecipadamente, como foi feito agora com o Pablo Maçal, com toda sua falta de precisão seu direito é preciso ser mantido, caso contrário é ditadura na veia.
Não comungo com as ideias estapafúrdias do Pablo Maçal, entretanto é sobejamente intolerável, em plena campanha eleitoral, se fazer censura prévia, isso nos lembra o período do governo militar, no Brasil, e atual fase do regime de exceção que vivos, patrocinado pelo lulopetismo e associados, lembrando que esse é um retrato em preto e branco do atual comunismo vivido na Venezuela, apenas um lembrete.
Genival Torres Dantas
Poeta, escritor e Jornalista
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