

O fato sem politicagem 11/06/2022
Na proporção que o tempo passa e as eleições se aproximam o prazo para definições de chapas ficam mais exíguo e o nervosismo toma conta dos pretendentes ao cargo máximo da República. Com demonstração clara que, afora os dois candidatos de maior preferência popular, Bolsonaro e Lula, os demais candidatos vão ficando cada vez mais distante de uma possibilidade de vitória e a possibilidade da derrota os faz pensar em renuncia às suas pretensões.
O sequenciamento de pronunciamentos inoportunos e prolixos por parte do ex-presidente Lula, faz dele um eterno presidiário da inoperância e incompetente contumaz da classe política brasileira, nada o ajudando na sua campanha, nem busca servindo de apelo político em busca de apoiadores de peso, tanto na postura de Partidos políticos, até mesmo como políticos de renomes que possam abalizar sua nova conduta depois de um passado nada recomendável na própria política.
Para não permitir que seu adversário mais forte opere de forma absoluta nas bravatas de campanhas, o presidente Bolsonaro, prima nas suas pregações repetindo a mesma cantilena desafinada, quando não provocante aos seus adversários, dentre os quais ele considera seu mais legítimo antagonista o STF, com o puxadinho a tiracolo, TSE, juntos, formando um verdadeiro sumidouro nas pretensões políticas do Bolsonaro.
Enquanto as duas principais personagens (Bolsonaro e Lula) ficam se digladiando entrando em verdadeiro túnel da difamação, com perdas para ambos, depois de ser indicada pelo seu Partido (MDB) Simone Tebet, tenta alçar voo, com seu vice-presidente definido, Tasso Jereissati, seu companheiro no Senado e indicado pelo PSDB, que em conjunto com o Partido CIDADANIA, forma o tripé de sustentação na chamada chapa da terceira via, assim identificada nessa campanha eleitoral.
O que deixa o eleitor desconfiado é, muito embora a pré-candidata Simone tenha uma vida pregressa, dentro da política, sem máculas não consegue evoluir na preferência do eleitorado, nem mesmo a definição do seu vice trouxe um alento na tabela. Os últimos comentários dela corroboraram mais ainda para que sua preferência se mantivesse estável. A candidata Simone tem pregado, entre outros temas impopulares, que é contra a privatização da Petrobrás S/A.
Há tantos temas que serve de debate político no momento, se apegar em assuntos já desgastados pelo candidato Lula é no mínimo contraproducente, demonstra falta de personalidade política e ausência de uma bandeira autêntica e objetiva, é o que se espera de um candidato que venha se diferenciar dos que já estão em campanha e não agrada aos eleitores decepcionados com tanta enganação, isso cheira a mesmice que devemos fugir e ignorar.
Ainda há tempo de surgir uma personagem para fazer história nesse ano eleitoral. Com os três candidatos que estão em evidência, mais o Ciro Gomes (PDT) eterno candidato, só nos restar a esperanço de um fato novo, já têm alguns ex-candidatos ao cargo máximo que desistiram e se deram mal, o João Doria se retira da vida pública, por enquanto, retornando ao setor privado, enquanto o Eduardo Leite tenta a possibilidade de ser candidato ao governo do seu Estado, RS.

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