Atentai com quantas ações se faz uma gestão séria (28/03/2021)
O Fato Sem Politicagem 28/03/2021
A situação atual do Brasil é tão catastrófica que os contrários se unem em busca de uma solução aplausível, esquecendo, para tanto, as próprias diferenças políticas e ideológicas. Nesse cerne encontra-se de forma absolutamente coesa, as mais diferentes correntes e de patamares sociais mais distantes; antes apenas a esquerda política e mais radical fazia coro contra as políticas empregadas por Bolsonaro eram criticadas.
Com a mudança na mesa administrativa do Congresso Nacional, ocorreu uma mudança radical na condução dos trabalhos legislativos com andamento das pautas mais emergenciais que estavam sob malhetes foram colocadas como prioritárias, os dois presidentes das Casas, Câmara Federal, Arthur Lira, e do Senado Rodrigo Pacheco, mesmo apoiados pelo Executivo, dão demonstração de altivez, priorizando os assuntos, primordialmente, os voltados ao combate ao Coronavírus.
Para surpresa agradável de todos nós e, que lutamos pela Democracia plena, fugindo um pouco do tema principal, Rodrigo Pacheco acolhe pedido de impeachment contra um membro do STF, no caso, do ministro Alexandre de Morais, com apoio de abaixo assinado referendado por quase três milhões de brasileiros, primeiro de uma sério que virá com o tempo e o resulto positivo dessa ação do Jornalista Caio Coppolla e estimulado pelo senador Jorge Kajuru, acompanhado pelos seus colegas Styvenson Valenti e Eduardo Girão.
O que mais nos agrada é que o presidente do Senado e do Congresso, ao mesmo tempo, ficou de pautar o assunto, numa demonstração de independência e seriedade que começa administrando aquela Casa. É bom ressaltar que houve grande pressão por parte de congressistas para que ele não recebesse os missionários que levaram em mãos o documento do impeachment, há informações que até mesmo membros do STF se manifestaram contrários, incluindo-se até mesmo o réu no processo, ministro Alexandre de Morais.
Voltando ao assunto “governo Bolsonaro”, depois de muitas idas e vindas, reuniões, discursões, ressalvas e constrangimentos, o presidente da Câmara Arthur Lira, indo ao encontro do discurso do presidente do Senado, coloca para a Nação a insatisfação dos congressistas com a atual política de Bolsonaro no combate ao Coronavírus, tanto pela inércia como na aplicação dos imunizantes, além do posicionamento contrário, do governo, as medidas de prevenções, como; principalmente, uso de máscaras, álcool gel e isolamento social.
Ao plenário e aos deputados na assistência virtual, Arthur Lira foi enfático: os congressistas não tolerarão mais a falta de atitudes do governo federal, e que sua Casa tem remédios amargos e até mortais contra essa falta de cuidados com o que é público. Convém lembrar que, tanto o Arthur Lira como o Rodrigo Pacheco é oriundo do bloco conhecido como Centrão, esse bloco não tem ideologia e nem é partidário de nenhum governo que antecede ao atual presidente, porém foi da bancada de apoio dos governos anteriores, na condução e no enterro deles.
Culminando com a gravidade do momento, em reunião com os mesmos Líderes daquelas Casas, os líderes do Brasil econômico, empresários, economistas e outros, deixaram claro que ou o governo muda sua atitude frente ao caos que se encontra, com uma nova política clara e efetiva, tanto no combate ao Coronavírus como na recuperação da economia, no curtíssimo prazo, ou a própria sociedade civil tomara providências para correção de rumo do nosso País.
O que não se ignorado, também, a elite econômica brasileira situa-se como um, Centrão oficioso, longe da política, até certo ponto, porém próximo dos resultados das políticas de governos. Tanto é que a elite econômica sempre esteve alinhada aos governos situacionistas, isso vem de longa data, incluindo-se aí os últimos governos do pós-carta de 1988.
Esse grupo, tal qual o Centrão, não se deixa coaptar, quando se pensa que o controle está na mão de quem o deseja, dependendo das oferendas feitas, tanto faz conduzir o andor como jogá-lo de ladeira abaixo. Lembrando apenas ao Bolsonaro que todo andor transporta algum tipo de santo, até mesmo do pau oco, e todos eles são de barro ou gesso, quebrável em qualquer impacto.
Contrariando o ponto de vista de muitos líderes políticos, do Centro da Direita, ainda em atuação, mesmo nos bastidores, que não encontram uma terceira via para as próximas eleições, contrapondo-se ao Bolsonarismo e o Lulopetismo, é bom ficar de olho no nome do atual presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco.
Ele não é nenhum neófito, nem mesmo veterano na política, mesmo tendo nascido em Rondônia fez carreira política em Minas Gerais, atual senador por aquele Estado e vem se destacando pela sua personalidade e conhecimento técnico, é advogado de carreira e não gosta de rir a toa. Atentai!
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