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  • Foto do escritorGenival Dantas

Ascensão e queda nunca serão semânticas, mas são denotativas






O fato sem politicagem 23/05/2022


O que vem ocorrendo com a nossa política é um caso de ajustes finais para o desenrolar da campanha política e tudo poderá ocorrer nos resultados das urnas, certamente eletrônicas, como se desenha por conta e risco do TSE, respaldado pelo STF, subliminar da pretoria edificada sob a égide da verdade absoluta preconizada pelo próprio TSE, mesmo com contornos de indagações de observatório dos Militares da República e questionadas por uma parte da sociedade civil.


Questões burocráticas à parte devemos nos deter nos fatos relacionado à evolução do comportamento dos principais pré-candidatos ao cargo maior da República, presidente e seus contornos midiáticos. Hoje tivemos um fato relevante, mas de entendimento anterior, que foi a renuncia à pretensão de sair candidato ao cargo de presidente da República, pelo seu Partido (PSDB) ex-governador de São Paulo, João Doria.

É bom ressalvar que esse pretendente tinha saído vitorioso em prévia realizada, no ano de 2021, para o derrotado, ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos almejavam essa possibilidade e foram preteridos pela executiva do (PSDB) com opção feita pelo apoio à candidatura do (MDB) Simone Tebet, candidata única apoiada pela aliança feita entre o próprio PSDB, MDB e CIDADANIA, esses três partidos se dizem representar a terceira via nessa eleição.


O ex-governador, João Doria, por ter sido prefeito e governador do Estado de São Paulo, maior reduto eleitoral da Federação tinha por obrigação moral ter um melhor desfecho, entretanto, a vida presente é o resultado, ou a soma de tudo que você fez em sua vida pregressa. Não posso avaliar o comportamento do João Doria como empresário, empreendedor, comunicador, nunca o acompanhei nesse aspecto, seria leviandade da minha parte emitir qualquer comentário nesse sentido.


Em se tratando de política essa é uma história pública, pelos menos em cargos eletivos, sabemos que o João Doria não foi um exemplo de político que viesse honrar seus compromissos com os eleitores que nele confiaram o comando da Prefeitura e o Estado de São Paulo. Nas duas oportunidades ele tinha prometido ir até o final dos seus mandatos, simplesmente, em nome do seu objetivo político desenfreado, simplesmente deixou o dito pelo não dito derrapou na curva.


A política tem uma característica muito clara, ela é uma ciência séria, entretanto, nem sempre os homens qua a operam têm essa característica, gostam de acompanhar a direção do vento, seguindo sempre o seu sentido, há sempre o desejo de vitória, por ela o político é capaz de fazer o diabo, já disse várias vezes vários políticos. Nesse caso nem a política e nem os eleitores são flexíveis, não aceitam proditório, esse comportamento é simplesmente fatal.


O PSDB foi cruel com o João Doria, lhe virou as costas conquanto ele fosse o vencedor das prévias iniciais, mesmo assim, mesmo tendo uma carreira curta, porém vitoriosa, simplesmente, praticamente pediram para que ele se desligue do partido, se ele tiver um pouco de desconfiômetro sairá do PSDB. Em contrapartida, o comportamento do João Doria não foi tão fidedigno, a história do BOLSODORIA deve estar na garganta dos Bolsonaros até hoje, a ruptura foi muito desgastante.


O fato de ele ter sido eleito, para governador, com apoio da onda Bolsonarista e depois largado o barco pesou substancialmente nessa rejeição interna do seu partido, mais ainda, a sua popularidade reproduz exatamente o sentimento de desconfiança que o eleitor nutre por ele, não há mais eleitor de parcos conhecimentos, exceto os próprios bolsonaristas e Lulopetistas, que carregam suas bandeiras sem nem mesmo ter noção do que seus ídolos, Bolsonaro e Lula, representam.


O caso do João Doria vai ser mais uma história que ficará marcada como quase um natimorto político, pode ser que futuramente ele venha a renascer das cinzas, caso ele se candidato a qualquer outro cargo eletivo, nessa temporada, ele pode ficar fadado ao que há de pior, uma derrota irreparável, melhor será que ele se recolha, faça sua reflexão para buscar um novo método de buscar novamente caminhos para o sucesso, futuramente, dentro da política nacional.
















Genival Dantas

Poeta, Escritor e Jornalista









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