Toda vez que eu me sinto embaralhado, por conseguinte, encontrando dificuldades para raciocinar diante de um problema simples no entendimento e de fácil solução, mesmo a olhos nus, lembro-me sempre das três peneiras de Sócrates. Realmente o que tenho para ouvir é a VERDADE, se for apenas ilação, nesse caso, não tenho nenhum interesse no assunto.
O assunto a ser narrado é uma coisa boa, portanto, uma BONDADE, ajudará a construir o caminho e a reputação do próximo, se não for dessa forma também não me convém ouvir. Se você, ainda, tiver interesse em contar o seu caso e ele for revestido de NECESSIDADE, para a humanidade, vem resolver alguma coisa, ajuda a comunidade, poderá vir trazer proventos aos humanos e benefícios ao nosso planeta? Nesse caso serei todo ouvido, caso contrário me reservará no direito de não ouvi-lo.
Trazendo esse contexto ao atual momento da nossa missão política de ter que ouvir, silenciar ou calar, ante os fatos, está todos pasmos pela absoluta falta de tato político, ou jogo de cintura, como queiram, dos nossos dirigentes e seus séquitos, a impressão que fica, estamos mergulhados numa atmosfera de conhecimento zero quando tratamos de filosofia, “razão da existência humana”. Se não sabemos nem mesmo o básico como exigir profundidade no tema!
Vamos tratar do nosso Executivo, depois de uma viagem ao Oriente e a Ásia, trazendo na bagagem diversos acordos comerciais, se não fora melhor pelo menos foi produtivo e reconfortante para um País em estado de lentidão na recuperação da economia.
Ainda no Exterior, mostrando seu verdadeiro lado emocional, o nosso Presidente Bolsonaro não se fez de arrogante e indagado sobre as hienas, abutres e leões, assunto do vídeo já retirado de circulação, o presidente jogou em cima do repórter toda sua ira contra a imprensa, naquele momento representado pela Rede Globo, o veículo de comunicação de maior antipatia do Presidente.
Os motivos pelos quais esse comportamento chegou ao ponto de intolerância, você terá que ir ao ano passado, 2018, campanha para a presidência da República quando aquele órgão de comunicação trabalhou contra a campanha do atual Presidente da República, não foi um comportamento explícito, mas nas entrelinhas dava para entender a tendência política da Rede Globo como de outros órgãos de comunicação.
Já em terra firme, Nação brasileira, se depara com um assunto intrigante para qualquer Ser que preze a Democracia. Eduardo Bolsonaro, membro da estirpe bolsonariana, em declaração à Jornalista Leda Nagle faz menção ao Ato Institucional Número 5 (AI5), falando, caso o esquerda no Brasil venha fazer terrorismo, tal qual acontece no Chile, o Brasil teria que reeditar um Atol de igual teor.
Esse foi um assunto que fez as correntes políticas, religiosas, intelectuais e até mesmo militares, não fugindo à regra o próprio Presidente, seu pai, se unirem em condenação ao gesto impensado do Deputado Federal, quase indicado Embaixador, aquele que foi sem ter sido indicado oficialmente, salvo por uma posição na Câmara dos Deputados, líder do partido, cargo que sofre de rejeição dentro da sigla.
A situação do Deputado Eduardo não é cômoda, ele que gosta de falar em momentos errados, tratando de assuntos impróprios e locais incertos, tal qual o pai Presidente, terá que ter bastante humildade para se livrar desse enrosco, por conta e risco dele próprio.
Volta o assunto da morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro (PSOL), assunto de março do ano passado, 2018. Surge uma história que o motorista de um suspeito da prática do crime tenha entrado no residencial onde Jair Bolsonaro também reside, e um porteiro alega que ligou para a casa do Presidente, ele era Deputado na época, e autorizou, por duas vezes, a entrada do elemento referenciado.
Para embaralhar mais ainda a situação, Bolsonaro alega que o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Wotzel (PSC) vazou informação do processo em segredo de justiça, que o Jair Bolsonaro era citado no referido processo. Ministério Público, AGU e PGR estão envolvidos na solução do caso.
Tudo isso vem mostrar que nossas autoridades, mesmo sendo conhecedores dos seus ramos de atividades desconhecem os três princípios básicos da vida, segundo Sócrates, VERDADE, BONDADE E NECESSIDADE. O tripé que mantém a humanidade em busca dos bons costumes, mesmo que eles se mantenham longe do mais elementar da filosofia.
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