A semana vai chegando ao seu final com muitos temas em evidências sendo reconduzidos ao centro das questões políticas, econômicas e sociais. Fomos chacoalhados pela correria de alguns presidenciáveis, tentando se colocar na dianteira do páreo, em colocação de destaque com os já praticamente definidos como protagonistas das próximas eleições, Jair Messias Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.
Em uma sucessão de atos falhos, na sua prévia interna, o PSDB continua parado na sua eleição para saber quem irá representa-lo em 2022, para presidente da República. Há indicações que o novo aplicativo contratado para o trabalho de medição interna, ainda não foi aprovado, seus dois principais pretendentes, João Doria, Eduardo Leite e a zebra Arthur Virgílio, por enquanto ficam apenas na expectativa do desenlace.
O próprio Bolsonaro, atual presidente, anunciou, juntamente com o presidente do partido (PL) Valdemar Costa Neto, sua filiação ao partido, dando dessa forma sua arrancada em busca da reeleição. Falta ao ex-presidiário e ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, saltar do tamanco e se anunciar candidato, para alegria de alguns e tristeza de muitos, mesmo considerando que ele seja o preferido da mídia iludida.
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, mostrando que é esperto, pulou fora do barco dos presidenciáveis, talvez procurando abrigo em um cargo do Legislativo, abrindo vaga no recém-formado União Brasil, associação do PSL e DEM, que agora já pensa numa composição com o PSDB, enquanto parte dos seus filiados, são Bolsonaristas, não abrindo mão do apoio individuais ao seu ídolo e mito.
O próprio (Podemos) que vem arrastando o ex-ministro Sergio Moro, como seu provável candidato ao cargo máximo da República, filiou o General Santos Cruz, fatalmente será candidato ao Legislativo, não acredito que ele venha sair candidato como vice-presidente de Moro, chapa pura é um risco que se corre em uma eleição tão fragmentada, mesmo porque Luiz Felipe D’Ávila é um nome mais apropriado.
Citei o Luiz D’Ávila por ele se constituir em uma pessoa mais próxima da sociedade civil, não que o Santos Cruz não tenha condições de postular o cargo. Nessa mexida nas pedras do xadrez político não podemos esquecer do MDB, considerado um Partido Político composto de elementos de grande tirocínio político, sempre emplacando nomes para vice-presidente, assim como sempre fez o DEM.
Dessa forma, o nome da Senadora do MDB de MS, Simone Tebet, pode até ser que ela venha a concorrer, acredito mais em articulação para composição de uma chapa da terceira via. Os postulantes da esquerda, sempre aliados ao Lulopetismo vão se aglutinar em torno do próprio Lula, ou seu indicado, por isso não fiz referência a qualquer nome da esquerda, eles já têm cominho certo e acertado com sua referência máxima.
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