As nossas instituições não servem como paradigmáticas
- Genival Dantas
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
A verdade triunfa por si mesma: a mentira necessita sempre de cumplicidade
Epitecto - 07/05/2025
Antes de iniciarmos um texto cujo tema esteja vinculado ao mundo político do nosso tempo, temos que, necessariamente, tomarmos um paregórico, como forma de estabilização do nosso sistema nervoso central e podermos, com muita calma e ponderação de espírito, fazermos a reflexão necessária para não transbordarmos e ao mesmo tempo nos contaminarmos com os “standards” probatórios.
O mundo político virou uma falseta universal, com a luta pela predominância do homem sobre o homem o escrúpulo foi uma determinante que passou a ser obsoleto, tangencia o imponderável, suscita dúvidas no mais fiel dos paladinos, as laboriosas palavras, antes tão ouvidas e admiradas, levantam dúvidas das suas originalidades e veracidade, enquanto uso nas teses defendidas.
Ultimamente temos passado momentos vexatórios enquanto procuramos entender o nosso Brasil varonil, de tantas honras e glórias, de tantos políticos polidos na sua sapiência, honestidade e virtudes sempre lembradas pelas gerações futuras, isso é coisa do passado. O que temos hoje, na sua maioria, é uma trupe em plena vadiagem enquanto se distanciam dos seus afazeres patrióticos.
Enquanto escrevo esse texto, basicamente aleatório, pelo excesso de material para ser opinado, acompanhamos que o STF torna réu mais 7 pessoas acusadas por “núcleo de desinformação” de trama golpista. Mais uma armação do Judiciário brasileiro, que parecendo até que não tem nada para se ocupar, faz qualquer coisa para não fazer nada de positivo.
Na mesma Praça dos três Poderes, o presidente Lula da Silva, na tentativa de recuperar do prestígio perdido, substitui a ministra do ministério das mulheres, na famosa dança das cadeiras; no Congresso, o PDT, na Câmara Federal, totalmente desarticulado, porém fazendo pressão sobre o Executivo, anuncia seu desembarque do governo Lula petista, com o objetivo de se afastar da corrupção.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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