

O Fato Sem Politicagem 03/01/2022
São tantas as necessidades que passamos nos últimos tempos, nem sei mesmo quais que devemos priorizá-las e lutar para que o governo federal, mesmo sabendo da sua prioridade na reeleição, e buscar apoio geral e irrestrito nas suas soluções mais imediatistas e que possam nos levar a um caminho menos penoso.
De mamando a caducando nosso povo sofre com a falta de uma política de governabilidade, no âmbito da pandemia sanitária o governo Bolsonaro, respaldado pelo seu ministro da Saúde Marcelo Queiroga, vem usando de protelações absurdas, apenas para não concordar inicialmente com a ANVISA em caso relevante.
Estou e referindo ao tão debatido tema da vacinação aos menores entre 5 e 11 anos, assunto largamente debatido internacionalmente e por consenso, autorizado em dezembro pela própria ANVISA, órgão responsável por essa finalidade, infelizmente, o que temos é excesso de vaidade e estrelismo.
Depois de muitas idas e vindas, finalmente, Jair Bolsonaro perdoa até 92% da dívida do Fies, claro, para estudantes de baixa renda, em outras situações o perdão fica em 86,5%; dessa forma, a MP vem permitir a regularização de 900 mil contratos em atraso e firmados até o segundo semestre de 2017. Parte da juventude que tem esperança na educação.
Em outra ponta temos um exército composto por 12,3 milhões de jovens, número superior ao da população da Bélgica, representando 30% dos jovens brasileiros, até 29 anos, reconhecidos como “nem-nem”, ou seja, nem estuda e nem trabalha. Esses jovens ficam mergulhados no ostracismo, desesperançados, sem nenhuma perspectiva de vida.
Temos uma leva de aproximadamente, 20 milhões de condenados à pobreza, quando não à extrema pobreza, no linear da miséria. Confesso que não conferi os números para me certificar da presença, nessa classe, dos desassistidos que moram pelas das cidades, sem abrigo, família e, ou qualquer assistência social, exceto na pandemia.
Outra categoria de desvalidos é aquela que depende, anteriormente do Programa Bolsa família, agora Auxílio Brasil, nova denominação para que o atual presidente da República possa chamá-lo de seu, dessa forma poder torna-lo um meio político para angariar votos daqueles que querem apenas e com muita humildade ter a possibilidade de se alimentar.
Todas essas situações deviam ser anunciadas em nome do Estado brasileiro, são políticas sociais que independem do Governo, infelizmente, isso é muito praticado em governos Democráticos, muito embora ainda seja o melhor sistema de governo tem seus pecados e defeitos, mas é aquele que, em parceria com o Capitalismo, permite a mobilidade social.
Quando um país como o nosso, com um governo desprovido de capacidade técnica, com déficit de consciência profissional e humanitária, sem nenhum índice de altruísmo, ancorado numa oposição desvalorizada pelo seu passado nebuloso, tendo essa oposição sistêmica ficado 16 anos no governo transbordando o país de corrupção e mal feitos.
Com esses perjuros políticos não devemos fraquejar, procuremos incessantemente alguém que possa justificar nosso apoio, nos libertando dessa polaridade nefasta, denominada de Bolsonarismo e Lulopetismo, que só nos trouxe vergonha e desolação, não nos deixando nenhum motivo positivo que justifique uma nova chance aos malfeitores da Pátria.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista

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