Novo governo velhas práticas 01/01/2023
Nem mesmo a minoria vai comungar com a minha posição política, mas o dia de ontem (01/01/2023) foi tal qual o mesmo dia de 20 anos atrás, exceto a certeza absoluta que temos hoje da vida atroz que teremos para os próximos dias. Os gafanhotos chegaram sem a mínima timidez, prometendo avançar por todo o território nacional, a fome acumulada nos últimos 06 anos de hibernação fizera da voracidade dos seus instintos devoradores à mais terrível das pragas.
Tudo começou no dia anterior com o texto lido, em cadeia nacional, pelo general Mourão, presidente em exercício, em substituição ao presidente fujão, Jair Bolsonaro, felicitando os brasileiros e defendendo os amalgamados militares, jogando, definitivamente, Jair Bolsonaro, na arena dos leões famintos por uma posição, mas que fosse em defesa dos que queriam a continuidade do governo e o impeditivo da posse do presidente, Lula da Silva.
Triste lambança foi aquela, confesso, foi a posse mais demagoga que vi pela televisão nos últimos anos, direi em meio século. Nunca, em toda existência da República, as minorias foram tão expostas quanto ao que foi feito com eles pela esquerda maléfica, ficará para a posteridade a humilhação organizada pelo bloco dos descendentes da pobreza moral e cívica e mesmo política, fiquei constrangido pela falta de bom senso dos seus organizadores.
O espetáculo no seu todo foi constrangedor, discursos patéticos, com o presidente empossado, Lula da Silva, verbalizando e expondo pejorativamente todo seu ódio aos seus oponentes, leia-se Jair Bolsonaro, falando em paz e pregando a guerra, em uma notória clareza do quanto nós brasileiros vamos sofrer por conta dessa doença chamada apego ao Poder, enraizada no DNA desse pobre de espírito, cujas raízes de miséria não se afastam dos seus sonhos e pesadelos.
O fato do novo presidente, Lula da Silva, revogar, no seu primeiro dia as normas e procedimentos para segurar a insegurança nacional, sentida pela população, e pelas possibilidades de ajustes econômicos, sinaliza muito bem o que nos espera em termos de desgraça administrativa para os próximos dias. Nada mais destrutivo em uma administração ter seus principais líderes tocados pelo revanchismo e de deletério espírito político e de cidadania.
Eu não acredito que alguém, em sã consciência, possa deliberadamente achar, entender, acreditar e pressupor que o maior ladrão da República, possa um dia ter um ato sequer de honestidade, isso me parece antigamente que se vendia cachaça para os cachaceiros, tais quais, o Lula da Silva, em copos denominados de enganar bêbados, agora que ele mudou de posição, esquece seu passado asqueroso e tenta nos enganar com seu discurso inoficioso.
Que Deus tenha piedade dos crédulos brasileiros, daqueles que acreditam, ainda, na sinceridade e honradez do homem, esses serão os mais afetados e prejudicados. Muitos tentam entender o que significa engar tantos ao mesmo tempo, com promessas, ludibriando o que há de mais puro do ser humano, que é o seu espírito em toda sua nudez, ainda, procura humilhar com seu deboche sarcástico os mais desprovidos e necessitados. Deus não tende piedade desses escabrosos.
Genival Dantas
Poeta, Escritor e Jornalista
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