O fato sem politicagem 25/07/2022
A maioria dos jornais, que ainda circulam diariamente, hoje, trouxe a lembrança que começa os exames em Adélio Bispo de Oliveira, aquele que em 2018 feriu o presidenciável, Jair Bolsonaro; muita história contada e nada resolvida, mesmo o Bolsonaro tendo sido eleito presidente da República, ainda tendo sob sua responsabilidade a Polícia Federal e o SNI o caso passou a ser um mistério político, dentre tantos outros que povoam nosso imaginário.
O Jornal O Estado de São Paulo, publicou um trabalho sobre “Crimes Políticos”, do advogado, ex-ministro do trabalho e ex-presidente do TST, Almir Pazzianotto Pinto, fazendo relatos de casos pontuais sobre esses fatos ligados ao mundo político brasileiro, nos lembrando do lado negativo que sempre esteve presente na nossa República. Aos interessados em maiores detalhes, acessar “o jornal referendado, espaço aberto, página A4”.
Apenas para reflexão dos mais explorados pela mídia e importantes na sua época e perpetuado na história e até por interesse pessoal e jornalístico, alguns pontos que interessante considero importante ressaltar. Getúlio Vargas perdeu a eleição realizada em 01 de março de 1930, para o candidato, Júlio Prestes, era o candidato paulista, sempre em companhia de candidato mineiro, nessa oportunidade cabeça de chapa era de Minas Gerais, uma tradição da época.
Na sequência, em 26 de julho de 1930, assassinaram João Pessoa, companheiro de chapa a presidente da República do Getúlio Vargas, amanhã fará 92 anos do ocorrido, o gaúcho Getúlio Vargas, usou aquele fato isolado, por motivos pessoais o crime foi cometido por João Dantas, apoiador político do João Pessoa. Aquela morte foi o álibi para começar a revolução que terminou com a posse do Getúlio e o isolamento do Júlio Prestes.
Em 04 de dezembro de 1963, o senador Arnon de Mello (UDN/AL) pai do atual senador, Fernando Collor de Mello, em pleno plenário, atirou no também senador, Silvestre Péricles de Góes Monteiro, entretanto, duas balas mortais atingiram outro senador, José Kairala (PSD/AC) mesmo socorrido o senador Kairala faleceu no mesmo dia. Esse caso demonstra perfeitamente que a política nacional sempre foi feita com muita desarmonia, ódio e paixão.
Recentemente (9/7) o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda foi assassinado em foz do Iguaçu (PR) por Jorge José da Rocha Guaranho, denominado de Bolsonarista, o assunto continua em investigações, mas deixa, em primeiro momento, um rasto de desesperança na política, caso seja realmente uma intriga política, nos leva a pensar que não temos equilíbrio para qualquer discussão política entre duas pessoas razoavelmente instruídas.
Voltando ao caso Bolsonaro e Adélio, como o presidente é candidato à reeleição é de bom arbítrio que mais segurança seja dada aos concorrentes ao pleito deste ano, não apenas para os dois candidatos de maior preferência, pelo menos nas pesquisas, mas aos demais candidatos para que evitemos surpresas desagradáveis, estamos atravessando uma fase de muito ódio e ofensas entre os eleitores de todas as correntes políticas e inclusive de candidatos ao cargo maior e majoritário.
Genival Dantas
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